quarta-feira, 23 de março de 2011

Denúncia: AGORA FIQUEI BRAVA !!!!! BEAGLES USADOS COMO COBAIAS



Os cães da raça Beagle estão entre os animais mais usados como cobaias na UEM(Universidade Estadual de Maringá
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Embora a prática seja autorizada no Brasil, o assunto gera discussão. Na internet, um abaixo-assinado pede ao governo do Paraná que os cães não sirvam mais de cobaia na instituição
Estes cães estão entre os mais utilizados em pesquisas científicas na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Embora a prática seja autorizada pela Lei nº 93 de 2008 e pelo decreto 6.899 de 2009, o assunto gera polêmica. Na internet, um abaixo-assinado criado neste ano (ano de 2010) pede ao governo estadual que proíba o uso de cães como cobaias na UEM. Ao todo, o documento já soma quase mil assinaturas.

A presidente do Comitê de Conduta Ética no Uso de Animais em Experimentação (Ceae) e responsável pelo Biotério Central da UEM, Vânia Antunes, não concedeu entrevista ao GM. No entanto, a assessoria de imprensa da instituição explicou que o uso de beagles depende quase que exclusivamente dos pesquisadores. São eles que escolhem o animal mais adequado ao trabalho que vão realizar.

Segundo a assessoria, um dos cursos que mais realiza pesquisas com animais é o de Medicina. Para o uso de cobaias, o projeto da experiência tem de passar antes pelo crivo do Ceae e, também, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), que segue as diretrizes da lei e do decreto que abordam o tema. O Biotério Central apenas oferece ao professor o animal escolhido para o trabalho.

O abaixo-assinado que circula pela internet tem uma carta de apresentação assinada por Angela Lamas Rodrigues. Nela, a autora diz a instituição escolhe beagles para experiências científicas pelo fato de que “sua doçura torna mais fácil o manuseio [do animal durante o trabalho]”. Angela reconhece que a prática obedece as diretrizes nacionais, mas questiona a postura ética.

“Os Beagles reproduzidos e manuseados no Biotério e nos laboratórios da UEM não podem, obviamente, se defender ou mesmo protestar contra os experimentos ou a favor de sua vida [sic]. Dessa forma, o que se apresenta não é uma conduta ética, mas um exercício de poder do forte contra o fraco, que se encontra submisso e dominado”, argumenta Angela no texto de apresentação do documento.

Segundo ela, os beagles são criados na UEM. A assessoria de imprensa, no entanto, não confirmou essa informação. Em geral, as experiências visam à descoberta de medicamentos e procedimentos na área de saúde. Durante as pesquisas, muitos animais têm de ser sacrificados. De acordo com a legislação vigente, a morte tem de ser a menos dolorosa possível.

O link do abaixo assinado: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6584
(é só clicar no ''assine este abaixo-assinado'')


25/08/2010 11:40 Thiago Ramari, da Gazeta Maringá
Engana-se quem acha que é só no Paraná. O MESMO ACONTECE EM SÃO PAULO em várias faculdades.

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