quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

OS DOIS CAVALOS - TWO HORSES

OS DOIS CAVALOS

Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.

De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha

bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele

e arrumou-lhe um amigo – um cavalo mais jovem.

Isso já é de se admirar.

Se você ficar observando, ouvirá um sino. Procurando de onde vem o som,

você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor.

Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.

Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o

companheiro até o estábulo.

E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o

acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo.

E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está

levando para o caminho certo.

Como o dono desses dois cavalos,

Deus não se desfaz de nós só porque não

somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós

e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.

Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que

Deus coloca em nossas vidas.

Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu

caminho.

E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.

Viva de maneira simples,

Ame generosamente ,Cuide com devoção, Fale com bondade….E confie, deixando o resto para Deus..



Two Horses
Author Unknown
 

Just up the road from my home is a field, with two horses in it. From a distance, each horse looks like any other horse.

But if you get a closer look you will notice something quite interesting...

One of the horses is blind.

His owner has chosen not to have him put down, but has made him a safe and comfortable barn to live in.

This alone is pretty amazing.

But if you stand nearby and listen, you will hear the sound of a bell. It is coming from a smaller horse in the field.

Attached to the horse's halter is a small, copper-colored bell. It lets the blind friend know where the other horse is, so he can follow.

As you stand and watch these two friends you'll see that the horse with the bell is always checking on the blind horse, and that the blind horse will listen for the bell and then slowly walk to where the other horse is, trusting he will not be led astray.

When the horse with the bell returns to the shelter of the barn each evening, he will stop occasionally to look back, making sure that the blind friend isn't too far behind to hear the bell.

Like the owners of these two horses, God does not throw us away just because we are not perfect. Or because we have problems or challenges.

He watches over us and even brings others into our lives to help us when we are in need.

Sometimes we are the blind horse, being guided by the little ringing bell of those who God places in our lives.

And at other times we are the guide horse, helping others to find their way.

 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Descoberta - OBJETO DE 2 MIL ANOS CONFIRMA RITUAIS DESCRITOS EM TEMPLO DE JERUSALÉM

Um objeto em formato de botão com 2 mil anos de idade foi encontrado por arqueólogos em Israel e é primeira evidência física do registros escritos sobre os rituais praticados do Templo judaico de Jerusalém. A descoberta foi divulgada em 25 de dezembro do áno passado por uma equipe da Universidade de Haifa.
O artefato é uma espécie de lacre com inscrições em aramaico que dizem “puro por Deus”, sendo usado possivelmente como certificado para alimentos e animais usados como sacrifícios durante cerimônias religiosas. A peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações, principal símbolo judeu em Jerusalém e próximo ao complexo de edifícios muçulmanos considerados sagrados na cidade como a mesquita de Al Aqsa.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Saúde: A IMPORTÂNCIA DO SONO E AS PRINCIPAIS INTERFERÊNCIAS


O que é o sono?

Sono é o nome dado ao repouso que fazemos em períodos de cerca de 8 horas em intervalos de cerca de 24 horas. Durante esse período nosso organismo realiza funções importantíssimas com consequências diretas à saúde como o fortalecimento do sistema imunológico, secreção e liberação de hormônios (hormônio do crescimento, insulina e outros), consolidação da memória, isso sem falar no relaxamento e descanso da musculatura.

Qual é a real importância do sono?
Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas, para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade. Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas. O que nos aconteceria se não dormíssemos?
Em estudo realizado pela Universidade de Chicago – EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparado ao de uma pessoa de 60 anos de idade. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes. Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

É verdade que crescemos enquanto dormimos ?
Sim, é verdade. Na infância, cerca de 90% do hormônio do crescimento é liberado durante o sono. Crianças que dormem mal têm mais chances de ter problemas no seu desenvolvimento físico. O hormônio do crescimento continua sendo liberado mesmo na fase adulta. Embora em doses menores, isso continua ocorrendo durante o sono. Em pessoas adultas ele evita a flacidez muscular e garante vigor físico. Quais são as principais interferências ao sono?
As interferências ao sono poderiam ser classificadas em externas e orgânicas. Como exemplos de interferências externas poderíamos citar os trabalhos noturnos ou turnos rotativos, os eventuais problemas com fusos horários (em casos de viagens), as pessoas chamadas de corujas (que possuem mais energia ao entardecer!) e as chamadas de cotovias (deitam-se muito cedo e dormem cada vez menos com o passar do tempo!). Para exemplificar interferências orgânicas podemos citar o ronco, a apnéia (freqüentemente associada ao ronco), a insônia, a narcolepsia (sonolência diurna excessiva), o bruxismo (ranger de dentes) a síndrome das pernas inquietas e outras. O ronco e o bruxismo, geralmente, incomodam mais quem dorme nas proximidades do que quem apresenta o quadro clínico.

O que é apnéia?
A apnéia é o fechamento (colabamento) da passagem de ar ao nível da garganta pelos próprios tecidos da mesma (por isso freqüentemente está associada ao ronco) com conseqüente parada da respiração. Esse fechamento pode demorar vários segundos e até mesmo causar a morte súbita! Quem possui essa disfunção nem sempre a percebe e apresenta noites com “dorme e acorda” que podem chegar a 300 vezes! Você é capaz de imaginar como a pessoa levanta no dia seguinte?
O ronco e a apnéia podem ser evitados? Algumas providências podem ser tomadas como desde um posicionamento correto na cama à eliminação do hábito de tomar bebidas alcoólicas antes de dormir. A perda de peso pode eliminar depósitos de gordura na região do pescoço que são prejudiciais à passagem de ar, mas, alguns casos persistem e necessitam de tratamento. O que pode ser feito nesses casos?
A abordagem tradicional dos casos de ronco e apnéia tem na cirurgia (uvulopalatofaringoplastia) o seu maior armamento. Contudo, a cirurgia não apresenta índice de sucesso satisfatório (cerca de 40%) e deixa sequelas permanentes. Atualmente, está disponível a opção pelo uso do DAR (dispositivo anti ronco) que é um aparelho odontológico usado apenas para dormir, pequeno e simples que pode ser levado para qualquer lugar e apresenta excelente índice de sucesso (cerca de 87%). Contudo, o aparelho possui contra indicações e um exame clínico inicial deve ser feito.


Veja algumas dicas para melhorar a qualidade do seu sono:
1. Antes de tudo, durma em um local confortável, fresco, escuro e silencioso. As alterações de ruído, de luz e de temperatura podem atrapalhar o sono;
2. Prepare-se para dormir. Crie seus próprios rituais como a meditação, o relaxamento, a oração ou outra técnica de controle da tensão. Anote em um caderno todos os seus problemas antes de dormir. Não vá para a cama com eles! Isso funciona como um santo remédio para muita gente;
3. Evite olhar o relógio a cada vez que acordar: este hábito pode piorar uma eventual noite de insônia;
4. Pratique exercícios regularmente, pois isso melhora as condições do organismo. Mas procure fazer ginástica até duas horas antes de se deitar;
5. Não durma com fome. Uma boa dica é beber um copo de leite morno antes de ir para a cama: o leite é rico em triptofano, que é um precursor da serotonina - substância envolvida no processo de sono;
6. Faça apenas refeições leves à noite. A partir dos 16 anos, a capacidade digestiva de nosso organismo começa a diminuir e uma digestão difícil atrapalha terrivelmente o sono;
7. Use a cama apenas para dormir, e não para ver televisão, ler ou jogar videogame, pois esses hábitos são desfavoráveis ao sono;
8. A melhor posição para dormir é de lado, com as pernas ligeiramente flexionadas e um travesseiro não muito alto apoiando o rosto. Não se esqueça de colocar uma almofada entre as pernas na altura dos joelhos. A densidade correta do colchão é fundamental!
9. Se estiver numa noite de insônia, não fique na cama forçando o sono. Levante-se, procure alguma atividade e só retorne quando sentir sono;
10. Cuidado com líqüidos antes e, até mesmo, durante a noite, pois a necessidade de urinar irá interromper a seqüência do seu sono.

fonte: http://www.abcdasaude.com.br/

Curiosidade: "The Oscar goes to......" - estatuetas do Oscar são fabricadas artesanalmente


As célebres estatuetas dos Oscar, entregues anualmente nos Estados Unidos, para premiar astros e estrelas e as produções do cinema mundial são, ainda hoje, fabricadas artesanalmente num estabelecimento de Chicago.

Sua elaboração passa por um longo processo: em primeiro lugar, uma liga de metal derretido, na forma de duas grandes gotas de água de estanho, é colocada delicadamente em moldes para esfriar. Em seguida, vem a parte do corte dos excessos e o polimento propriamente dito, que exigem 40 longas e delicadas horas de trabalho, como parte do preparo das figuras para as luzes de Hollywood.

Uma vez retiradas todas as imperfeições, as estatuetas - com a forma tão característica de um cavaleiro com um queixo quadrado, de peito largo onde apoia uma espada - são mergulhados numa fusão de cobre, níquel, prata e ouro 24 quilates. Uma nova sessão de polimento é exigida antes de uma última demão de laca, depois os troféus são dispostos com delicadeza por mãos treinadas e enluvadas sobre seu pedestal maciço.


A Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, que concede o prêmio mais famoso da indústria do cinema americano, está determinada a conservar este processo de fabricação artesanal, devido à sua qualidade.

Um dos riscos que não quer incorrer é ver repetir o episódio da entrega dos Golden Globes, Os Globos de Ouro (outros prêmios do cinema) do ano passado, quando o ator americano Robert De Niro chegou para a entrevista à imprensa sem seu troféu, porque a estatueta em questão perdeu a cabeça. "A parte de cima caiu", disse ele aos jornalistas, acrescentando: "eles terão que soldá-la novamente".

A empresa R.S. Owens, de Chicago, é o único local a fabricar os célebres Oscar desde 1982. A maior parte dos troféus, mais baratos, são, hoje em dia, produzidos na China. R.S. Owens pôde resistir a essa tendência, concentrando-se nos troféus "de luxo", tais como os Oscar, os MTV Music Awards ou os Emmys.

A companhia, no entanto, não pôde evitar a demissão de cerca de um terço de seu pessoal após a crise econômica de 2008, quando já lutava contra uma diminuição constante de sua clientela.

"No passado, uma grande parte dos clientes que perdemos não se preocupava com que seus troféus fossem fabricados na China", comentou Scott Siegel, filho do fundador da R.S. Owens, em 1938.

"Eles só se interessavam pelos custos (de fabricação) e a tendência foi acentuada quando a recessão bateu forte", disse Siegel, lembrando que vê, no entanto, sinais de mudança porque "as pessoas mostram-se muito interessadas, agora, em proteger os empregos nos Estados Unidos".

Alguns clientes voltam, devido à qualidade dos produtos fabricados pela empresa mas, também, por um serviço perfeito e rápido, que fez a reputação da R.S. Owens.

Scott Siegel conta, também, com orgulho, como sua empresa reagiu rapidamente, quando um carregamento de 55 estatuetas do Oscar foi roubado algumas semanas antes da entrega dos prêmios, com seus empregados trabalhando noite e dia para conseguir, em apenas dez dias (contra as seis semanas do tempo normal), para produzir novas figuras.



Curiosidades sobre o OscarSource: A Academy of Motion Picture Arts and Sciences

  • Os Oscars originais eram feitos de bronze. Após alguns anos, a Academia mudou para o britannium para facilitar a aplicação de um acabamento liso.
  • Nos primeiros anos, a Academia dava às crianças vencedoras Oscars em miniatura.
  • Em 1937, o ventríloquo Edgar Bergen e seu boneco, Charlie McCarthy, ganharam um Oscar por atuação especial: um Oscar de madeira com uma boca articulável.
  • Em 1938, a Academia honrou Walt Disney com um Oscar em tamanho normal e sete estatuetas em miniatura por "Branca de Neve e os Sete Anões".
  • Durante a Segunda Guerra Mundial, os Oscars foram feitos de gesso em razão da escassez de metal. Os vencedores tiveram permissão para devolver as estátuas de gesso e trocar pelas douradas quando a guerra acabou.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Livro - Design+artesanato: o caminho brasileiro - Adélia Borges

Na noite do dia 2 de fevereiro, a curadora, escritora e professora da história do design, Adélia Borges, lançou o seu livro “Design + Artesanato: o caminho brasileiro”, pela Editora Terceiro Nome, no museu A Casa – Museu do Objeto Brasileiro, em São Paulo.

O livro - fartamente ilustrado, com 240 páginas e edições em português e inglês - faz uma radiografia da revitalização recente do objeto artesanal brasileiro e aproxima os campos do design e do artesanato, que até então eram vistos em oposição, mas, hoje, se complementam.

Neste livro, ela busca a quebra dos paradigmas criados entre uma técnica milenar e outra modernista – um trabalho que pode ser considerado “de formiguinha”, mas que junto a outros movimentos, faz toda diferença.
Adélia faz uma análise meticulosa das ações desenvolvidas em todo país e contribui para enfraquecer o preconceito que atribui conotação de inferioridade ao que é feito à mão e de superioridade ao que é projetado pelo intelecto.

“Espero que o livro possa ajudar na disseminação de iniciativas de requalificação do objeto artesanal. Temos um potencial que está em nossos materiais e na nossa capacidade de transformá-los, um capital individual e coletivo que pode ser transformado em capital social.”, diz Adélia.


Cerâmicas com motivos de pinturas rupestres no Piauí; cuias feitas de massa de papelão reciclado e fibras de bananeira em Minas Gerais; sementes de urucum utilizadas como corante de tecido no Amazonas; o avesso e o direito com igual importância em um tapete de nozinhos no Rio de Janeiro; flores feitas de couro de peixe no Mato Grosso do Sul; bolsas e cestos feitos de capim-dourado em Tocantins; a fauna local transformada em peças originais no Rio Grande do Sul. Esses e muitos outros são objeto da instigante análise de Adélia Borges.

Design+artesanato: o caminho brasileiro

Autora: Adélia Borges
Editora: Terceiro Nome
Projeto gráfico: Javier Talavera
240 páginas - edições em português e inglês
R$ 80

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 8 de março



DIA INTERNACIONAL DA MULHER - 8 de MarçoMulher: lutas, conquistas e sensibilidade, negras, brancas ou amarelas, católicas, judias, ou mulçumanas, jovens ou idosas, não importa.
No dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, simbolizando todo o poder feminino no mundo. Não se pode negar que as conquistas femininas avançaram muito nos últimos anos. O panorama atual se difere substancialmente do que o de há algumas (e poucas) décadas.

As mulheres que vieram depois de 1945 passaram por um "boom" de transformações. Na verdade, acho que fomos quase que cobaias. A começar pela bomba atômica, pelo pós-guerra. Depois veio a pílula, o movimento feminista, a educação sem limites para os filhos, as drogas, a produção independente, hormônios...
Quase 150 anos separam o data de hoje do dia em que 129 operárias morreram em uma greve nos EUA. A história do Dia Internacional da Mulher tem seu começo. Em 8 de março de 1857, patrões e policiais colocaram fogo na fábrica têxtil onde as mulheres estavam trancadas, após protestarem contra a jornada de trabalho de 16 horas e por melhores salários. Muita coisa mudou desde então, mas ainda há muito por fazer.

As primeiras articulações de um movimento feminista começaram logo após a Revolução Francesa. Os principais objetivos eram o direito ao voto e à educação. No Brasil, até 1879, as mulheres eram proibidas de freqüentar cursos de nível superior e, durante boa parte do século 19, só poderiam ter educação fundamental. Mesmo com a legislação que permitia a instrução feminina, as mulheres tinham o acesso dificultado.
Aos poucos, as conquistas vão acontecendo. A passos de formiga, mas vão. Toda a crise no Oriente Médio, por exemplo, trouxe - embora, de forma trágica - significativas mudanças. A libertação ocorreu em diversos níveis e, dentre eles, o da mulher. Somente o fato de questionar todos os conceitos pré-estabelecidos e, muitas vezes, prejudiciais, já é uma forma de evolução.

Hoje, muitos homens já reconhecem esta força feminina, tanto que, muitos deles, buscam neste equilíbrio da emoção e criatividade (características, muitas vezes, somente da mulher) artifícios para a busca de seus objetivos. "Já cheguei a dar palestras para cerca de 3 mil homens, numa sala onde haviam apenas três mulheres", revela Mônica Buonfiglio, uma estudiosa de assuntos esotéricos e espiritualistas. Mônica encara esta mudança como uma porta de entrada para o avanço de ambos os sexos.
As mudanças foram absorvidas de tal forma que muitas pessoas acreditam que a mulher já conquistou a ambicionada "igualdade". Porém, novas e antigas formas de preconceito e violência persistem. Enquanto isso, a mulher, com seu poder descomunal, continua abrindo fronteiras, assumindo espaços e gritando por seus direitos. Com uma parte da guerra vencida, o feminino encara cada ano como uma nova batalha.

Algum benefício na guerra

Terrores à parte, a a guerra serviu como um grande empurrão para a emancipação feminina. Por causa da falta de homens, que eram obrigados a ir para o front, mais mulheres entraram para o mercado de trabalho.

Desde a Revolução Industrial, mulheres vinham ocupando postos em fábricas, além de exercer as profissões tipicamente femininas, como enfermagem e serviços domésticos. Os salários, entretanto, tinham diferenças brutais. As distorções permanecem, mas menos severas.


O batalhado direito ao voto
O direito a escolher os próprios governantes mobilizou mulheres de todo o mundo durante boa parte da primeira metade do século 20. No Brasil, essa conquista aconteceu em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas.


A Nova Zelândia foi o primeiro país a permitir o voto feminino, em 1893. Na França, apesar de "igualdade" estar entre os lemas da Revolução Francesa, a mulher só conseguiu votar a partir de 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial.

 

A liberação sexual

Nos anos 50, o feminismo ganhou um novo aspecto: a contrução da identidade feminina e a liberação sexual. Em 1949, a escritora Simone de Beauvoir publicou O Segundo Sexo, que demolia o mito da "natureza feminina" e negava a existência de um "destino biológico feminino". Para a companheira de Jean-Paul Sartre, "a feminilidade não é uma essência nem uma natureza: é uma situação criada pelas civilazações a partir de certos dados fisiológicos".

O livro causou impacto imediato e provocou críticas não só dos conservadores - devido principalmente aos capítulos dedicados à sexualidade feminina -, mas também da esquerda. Simone de Beauvoir foi acusada de desviar o foco da questão principal, a luta de classes.

Um novo impulso chegou nos anos 60, com a criação da pílula anticoncepcional. A revolução sexual acompanhava outros acontecimentos da época, como a guerra do Vietnã e a ascensão do movimento estudantil. Com a chegada da pílula, um dos pretextos para a repressão sexual feminina, a gravidez indesejada, não tinha mais porque existir. Depois de cerca de 40 anos de existência, a pílula é usada por cem milhões de mulheres em todo o mundo.

Outro sinal dos tempos viria em 1964, quando a inglesa Mary Quant escandalizou com uma saia dois palmos acima do joelho. O pedaço de pano de trinta centímetros rapidamente conquistou mulheres de todo o mundo e deu o impulso a novas musas, como a modelo Twiggy, que apesar de polêmicas eram mais simpáticas que as feministas clássicas, como Betty Friedman e Simone de Beauvoir. Em 1971, preenchendo a longa lista de tabus quebrados, a brasileira Leila Diniz apareceu de biquíni em uma praia carioca, exibindo uma grande barriga de gravidez.


Uma nova ordem familiar
Com o novo papel da mulher da sociedade, mudou também a estrutura familiar. As publicações e programas de televisão dirigidos ao público feminino se multiplicaram durante os anos 80, e a educação sexual começou a entrar nos currículos escolares.

Sem dependerem financeiramente do marido, as mulheres passaram a adiar o casamento. As taxas de fecundidade caíram, ligadas à presença cada vez maior no mercado de trabalho.

Conclusão: aposentadoria, trabalho e capacidade

Para quem acompanhou todas estas mudanças evolucionais sabe que há muito a ser feito não sómente a respeito aos direitos das mulheres, mas também aos direitos dos homens a conseguirem um espaço na frente de trabalho quando estes amadurecem (falando de Brasil) e ainda precisam estar ativos profissionalmente, isto falo como experiência própria. É preciso rever essa atitude de aposentar seres inteligentes e capazes de dar muito mais de si pelo mercado de trabalho. A alta competitividade de mercado e o preconceito pela idade tem sido causas frequentes para a dispensa dessa força de trabalho mais experiente, a qual poderia ser recolocada e bem aproveitada.

Recentemente uma empresa publicou uma pesquisa sobre tendências na área de empregos e apresentou uma novidade: o número de vagas com preferência para candidatos maduros, com mais de 40 anos, aumentou mais de 15% nos dois últimos meses de 1999. Os candidatos maduros estão melhor preparados e as empresas descobriram que o preconceito estava provocando a perda de oportunidades para a contratação de talentos já comprovados.

Quando um profissional deixa a empresa e o ambiente em que era respeitado, ele passa a enfrentar o preconceito em relação à idade. Como consequência ele primeiro se revolta, depois busca novas forças e motivações para enfrentar as dificuldades. Com isso ele aprende, desenvolve novas competências e surpreende o mercado de trabalho.

80 anos da Conquista do Voto Feminino


As comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de março) terão como principal tema neste ano a participação feminina na política brasileira. Com o lema "80 anos da Conquista do Voto Feminino – Mulher no Poder", a campanha relembrará a história do voto feminino, autorizado nacionalmente em 1932, e discutirá as conquistas políticas das brasileiras desde então, além dos desafios futuros.

A agenda de atividades para a semana do Dia da Mulher foi definida nesta terça-feira (14) em reunião da bancada feminina na Câmara. As comemorações serão marcadas por uma sessão solene do Congresso na manhã do dia 6 de março e por um seminário na tarde do mesmo dia sobre o assunto.

Para a sessão solene serão convidadas ministras de Estado e a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon. Haverá ainda uma exposição, no corredor do Plenário, a respeito dos 80 anos do voto feminino no País.

"É preciso marcarmos o direito da mulher de votar e avançarmos na discussão com a sociedade. Não teremos uma democracia real enquanto tivermos apenas 8,7% de mulheres na política", afirmou a deputada Erika Kokay (PT-DF), integrante da comissão que foi criada para organizar os festejos do Dia da Mulher na Câmara.

No dia 7, está prevista a assinatura de um acordo de cooperação entre a Câmara e o Banco Mundial. A Procuradoria da Mulher da Câmara foi premiada com a doação de 300 mil dólares (cerca de R$ 515 mil) do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Banco Mundial para executar projetos na área de gêneros.

As deputadas pretendem ainda realizar uma comissão geral para discutir com ministros propostas da pauta feminina, como aposentadoria para donas de casa ou temas das áreas de saúde, educação e violência contra a mulher.

"Vamos apresentar ao presidente Marco Maia uma relação de proposições importantes que tramitam na Câmara, como o projeto de lei que trata da equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho", informou a deputada Dalva Figueiredo (PT-AP).

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Solidão - por Chico Buarque de Holanda





SOLIDÃO  Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio. Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em.
 vão pela nossa alma.

Francisco Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944, mais conhecido por Chico Buarque ou ainda Chico Buarque de Hollanda, é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro.
Chico morou dois anos em Roma...
Aos oito inventava marchinhas de Carnaval...
Foi campeão de futebol de botão várias vezes...
A Banda
foi a canção que mais lhe trouxe dinheiro...
Quando pequeno comungava todos os dias e virou católico fervoroso...
Sonhava ser cantor de rádio e imitava João Gilberto...


RODA VIVA
Tem dias que a gente se sente. Como quem partiu ou morreu. A gente estancou de repente. Ou foi o mundo ... Faz tempo que a gente cultiva. A mais linda ...

 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Utilidade Pública- Osso assassino

Osso assassino
... Alerta médico!!!

Não prenda o telefone no ombro com a cabeça!!!


         O alerta vem dos consultores médicos do Jornal Britânico 'Neurology'.
Está comprovado que é perigoso, e pode até ser fatal, conversar pelo telefone apoiando-o no ombro e firmando-o com a cabeça. Geralmente tende-se a fazer isso quando precisamos anotar o que interlocutor está dizendo ou estamos fazendo algo mais. O caso relatado pela publicação científica refere-se a um psiquiatra francês que demorou uma hora com o telefone preso entre a cabeça e o ombro esquerdo. Quando desligou, o psiquiatra sofreu cegueira temporária e sentiu dificuldade em falar a que sobreveio um derrame cerebral.
Motivo: Um osso minúsculo, mas pontudo, sob a orelha esquerda e atrás do queixo, rompeu os vasos que levam o sangue até o cérebro. Esse rompimento dá-se porque a pessoa, sem sentir, vai pressionando cada vez mais a cabeça sobre o telefone e também, involuntariamente, vai levantando o ombro. Como é uma prática comum este comportamento, principalmente nos escritórios e, mesmo no lar, com a dona de casa fazendo suas obrigações, muitas vezes o problema afeta as pessoas com intensidade podendo causar problemas por acumulação.

         Avise a seus colegas de trabalho, familiares, seus amigos e demais pessoas de seu convívio para que: Evitem falar ao telefone prendendo-o entre a cabeça e o ombro.

 Dr. Luís Carlos Calil - Prof. Psiquiatria da Faculdade de Medicina

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Reflexão: Quem não sabe perder, perde sempre


Nem sempre as coisas são como queremos e idealizamos, e é bom que isso seja assim, pois nem sempre o que queremos é o melhor para nós. Toda existência humana é marcada pela “condição de contradição”, ou seja, pela fraqueza, pecado e, conseqüentemente, pela queda.
Perder faz parte da vida e aceitar a própria condição limitada é sinal de sabedoria. É horrível conviver com alguém que crê ser absoluto e acredita que todos têm o dever de satisfazer suas vontades.
Há muitos pais que estragam seus filhos, porque não lhes ensinam que o “não” também faz crescer, e que a queda pode também ensinar. Há filhos que não aprendem, em casa, que na vida nós também perdemos. Precisamos aprender a lidar com nossos fracassos. Muitos não suportam os fracassos próprios da vida, porque foram educados somente para ganhar.
Para superarmos as quedas impostas pela vida precisamos ter a humildade de saber perder.
As pessoas não são obrigadas a ser e a fazer o que queremos; elas não são obrigadas a corresponder às nossas expectativas.
A maturidade se expressa quando o coração consegue deixar livre um outro coração que não quis pertencer a ele nem corresponder a seus desejos.
O fato de sermos contrariados é uma experiência que nos faz mais fortes, pois, compreendemos que nossa maneira de pensar não é a única nem a melhor, e que não estamos sempre certos. Precisamos saber perder e sair de cena quando erramos, quando não estamos com a razão.
Perfeição cristã não significa ausência de erro, mas capacidade de perdoar e recomeçar sempre. Não temos a obrigação de acertar sempre, mas temos sim o dever de aprender com nossos erros. Quem não sabe perder perde sempre, pois acaba sendo humilhado pelo fato de não aceitar a própria fraqueza; querendo, assim, ser o que não é e fazer o que ainda não é capaz.
Quem não sabe perder busca sempre levar vantagem sobre tudo e todos, tornando-se alguém insuportável e arrogante.
A humildade é escola da virtude, e grandeza é aceitar com ternura aquilo que se é.
A vida não diz sempre "sim", e a alma se torna grande quando é capaz de sorrir também diante do “não”. Aceitar que nem todos nos amam, que não somos bons nem os melhores em tudo, são expressões de um coração que compreendeu verdadeiramente o que significa “viver bem”. A derrota é sempre uma possibilidade de recomeço e crescimento para quem sabe bem aproveitá-la. Que esta não seja para nós motivo de paralisia, mas um trampolim a nos lançar nos braços da vitória.


Deus o abençoe!
Adriano Zandoná