quarta-feira, 27 de abril de 2016

ARQUEÓLOGOS REVELAM O CARDÁPIO DA ÚLTIMA CEIA DE CRISTO



A Última Ceia - de Alexandre Dantas
Arqueólogos revelam o cardápio da Última Ceia de Cristo e explicam que Jesus e os apóstolos não usaram a grande mesa que costuma ser representada nas pinturas sacras
Um recente estudo sobre a cozinha palestina nos tempos de Jesus indica que, além do pão sem fermento e do vinho, na última ceia de Cristo também foram servidos ensopado de feijão, carne de cordeiro, azeitonas, ervas amargas, molho romano de peixe e tâmaras.

Os arqueólogos italianos Generoso Urciuoli e Marta Berogno foram os responsáveis pela investigação que será publicada no livro “Gerusalemme: L’Ultima Cena” (“Jerusalém, a Última Ceia”, ainda sem previsão de lançamento em português).

Última Ceia como retratada na Arte

A mesa e a louça

O material reunido por eles forneceu informações sobre os hábitos alimentares na Jerusalém do início do primeiro século da era cristã. Os estudiosos descobriram que a última ceia de Cristo não foi servida sobre uma mesa retangular, como imaginaram grandes pintores de arte sacra. A comida foi colocada sobre mesas baixas. Jesus e seus apóstolos comeram sentados sobre almofadões no chão, conforme o costume romano da época.

Generoso Urciuoli recorda também que “os judeus observavam as normas de pureza, usando, por exemplo, copos de pedra, que não eram considerados transmissores de impurezas”. Pratos, tigelas e jarras eram de cerâmica.

O lugar dos comensais

A posição em que Jesus e os apóstolos se sentaram também seguiu regras precisas: os comensais mais importantes se sentavam logo à direita e à esquerda do principal.

“Os versículos do Evangelho de João indicam que Judas estava bem perto de Jesus; provavelmente, à sua esquerda. Está escrito, aliás, que Judas submergiu seu pão no prato de Jesus, seguindo a prática de compartilhar a comida a partir de um prato comum”, prossegue Urciuoli.

O cardápio

Para encontrar o menu da última ceia, os arqueólogos usaram passagens bíblicas como a da Festa dos Tabernáculos, as bodas de Caná, onde Jesus transformou a água em vinho, e o banquete de Herodes, quando foi pedida a cabeça de João Batista. “As Bodas de Caná nos permitiram compreender as leis religiosas judaicas dietéticas, conhecidas como kashrut, que determinam quais alimentos podem ou não podem ser consumidos e como eles devem ser preparados. Já a festa de Herodes nos permitiu analisar as influências culinárias romanas em Jerusalém”, explica o arqueólogo.

Os estudos revelam, em suma, que, além do pão sem fermento e do vinho, foram servidos tzir, uma variedade do garum, o típico molho de peixe romano; cordeiro; cholent, um ensopado de feijões cozidos a fogo lento; azeitonas com hissopo, uma erva com sabor de menta; ervas amargas com pistaches e charosset de tâmaras, bem como pasta de nozes.

“As ervas amargas e o charosset são típicos da Páscoa judaica; o cholent era comido nas festas e o hissopo era consumido no dia-a-dia”, diz o pesquisador.

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Originalmente publicado por Primeros Cristianos

segunda-feira, 18 de abril de 2016

ABRAHAM LINCOLN, O PRÍNCIPE DA HUMANIDADE



O dia 4 de março é um dia marcante na história dos Estados Unidos da América e na história da luta contra a escravatura: Abraham Lincoln tornou-se no décimo sexto presidente dos EUA. Unanimemente considerado um dos três mais importantes presidentes da história dos EUA, Lincoln é um verdadeiro príncipe da humanidade.

Haveria de pagar com a própria vida a “ousadia” de ser um ser presidente excecional para quem o princípio de que todos os homens nascem iguais era sagrado, pois morreu assassinado em 15 de abril de 1865.
Lincoln foi presidente extremamente americano e visceralmente universal, pois o seu mandato ficou marcado pela busca da União entre todos os Estados que compunham a nação americana e igualmente pela luta pela abolição da escravatura. Para atingir os seus objetivos lançou mão de todos os instrumentos possíveis, jogando com a sua capacidade de persuasão – era um orador emérito -, com o seu poder enquanto presidente, com a sua empatia junto de congressistas, militares e povo; com a lei e com o tempo. A propósito da luta pela abolição da escravatura, Lincoln aplicou divinlmente aquele princípio de Maquiavel: “O fim justifica os meios”. Lincoln era um homem determinado, um político astuto, um ser humano ímpar. Tinha o dom da oratória, como se comprova pelos debates que levou a cabo em 1858, por toda a América, explicando aos seus concidadãos que a escravatura era um ato indigno. É desse ano o celebérrimo discurso da Casa Dividida, baseado no evangelho de S. Marcos: "Uma casa dividida contra si mesma não pode permanecer. Eu acredito que este governo não pode suportar, permanentemente, ser metade escravo e metade livre. Eu não espero a dissolução da União, eu não espero ver a casa cair, mas espero que deixe de ser dividida. Terá que se tornar inteiramente algo uno, ou todo de outra forma."



Mais tarde, em 1863, teria outro assumo oratório que ficou na História com o Discurso de Gettysburg, proferido quatro meses depois da batalha com o mesmo nome, que se revelou decisiva na Guerra de Secessão. Este discurso, com menos de trezentas palavras, teve um impacto enorme, além de ser recorrente na cultura americana, é um hino à liberdade e à igualdade.
Cito apenas uma pequena parte:
«Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais. (..)

Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, renasça na liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desapareça da face da terra.»


Lincoln convencia quando discursava, entusiasmava quando liderava, alcançava o que pretendia na ação política. Ganhará a guerra pela União contra os Confederados e sobretudo soube conduzir em paralelo a abolição da escravatura. Lutou, com astúcia e determinação, por dois bens que pareciam difíceis de alcançar ao mesmo tempo e venceu, porque era um homem e um político superior. Em 1862, deu-se, no meu entender, o momento decisivo do seu mandato com a Proclamação da Emancipação, lei que entrou em vigor no primeiro dia de 1863 e que abolia a escravatura em todo o território confederado ainda em guerra civil. Com este pequeno grande passo, ficava a porta aberta para aquilo que Lincoln arquitetou: a XIII.ª Emenda Constitucional



“Não haverá, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar sujeito a sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo como punição de um crime pelo qual o réu tenha sido devidamente condenado.”

Com Lincoln os EUA não ficaram mais ricos monetariamente nem chegaram à Lua primeiro que qualquer outro povo, no entanto a humanidade ganhou uma dignidade que ainda hoje não é imaculada.
Gabriel Vilas Boas



livro: AS SETE LEIS ESPIRITUAIS DO SUCESSO


Ao destruir o mito de que o sucesso é consequência de trabalho árduo, planos detalhados ou ambição, Deepak Chopra com o livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso ensina que compreender a verdadeira natureza e viver em harmonia com a lei natural são requisitos fundamentais para uma vida repleta de realizações.



As sete leis espirituais do sucesso
Segundo o autor Deepak Chopra.

1ª Lei da Potencialidade Pura

As respostas para concretizar qualquer coisa na vida encontram-se em nosso interior.
Aquietar a mente e ouvir a voz do silêncio é a melhor maneira de descobri-las.
O que você pode fazer para entrar em contato com essa primeira Lei:
Duas vezes por dia, fique em silêncio e apenas seja.
Comece o dia dizendo:
"Hoje não julgarei nada nem ninguém".
Não criticar significa manter livre a comunicação com sua consciência maior.
Observe a inteligência da natureza.
Sentir o perfume de uma flor, abraçar uma árvore ou assistir ao pôr do sol pode ajudar a entrar em contato com todas as coisas vivas.
As ações descritas acima geram nas células memória que traz desejo de repeti-las dia após dia.
Assim o hábito tende a se introduzir espontaneamente.
Deepak Chopra explica:
" A quietude por si só é o potencial da criatividade. O movimento por si só é sua expressão".

2ª Lei da Doação

Tudo flui de maneira contínua no Universo, por isso acredite:
Dar e receber são atitudes exemplares para quem quer garantir a magia das trocas em uma vida abundante.
O que você pode fazer para entrar em contato com a segunda Lei:
diariamente, procure dar presentes a quem encontrar e veja a energia fluir livre, leve e solta entre os dois pontos.
Não importa o quê, mas a intenção.
Pode ser uma palavra; uma oração; uma flor; um sorriso.
Com isso, incentivará a circulação de energia, trazendo abundância e riquezas para si e para o outro.
Esteja sempre aberto para receber algo que lhe deixe feliz;
presentes, dinheiro, cumprimentos, orações. agradeça as belezas que a natureza proporciona, como a luz solar; as flores; o barulho do mar; o canto dos pássaros.
Ao dar e receber, faça circular as riquezas materiais e imateriais em sua vida.
Em silêncio, sempre deseje felicidade e alegria a quem encontrar.
Quer alegria? Dê alegria.
Quer amor? Dê amor.
Procura atenção? Dê atenção.
"A mera idéia de dar, de abençoar, de oferecer uma simples oração tem o poder de afetar a vida dos outros",


3ª Lei do Carma ou da Causa e Efeito

Quem semeia vento colhe tempestade.
Quem semeia felicidade colhe alegria.
Ao escolher um ou outro caminho, você cria o futuro, que começa aqui e agora.
Coloque em ação o princípio do carma, ou da causa e efeito, com os seguintes passos:
Observe as escolhas que fará e tenha noção delas.
Diariamente e a todo momento, leve em conta que preparar para o futuro significa se conscientizar do presente.
Procure sempre responder as duas perguntas:
"Quais serão as conseqüências desta opção?"
"Essa escolha trará satisfação e felicidade a mim e aos outros afetados por ela?"
Oriente-se pelas mensagens manifestadas por seu corpo, principalmente o coração.
Sensações de conforto indicam a direção correta.
Para Chopra, mesmo atitudes impensadas influenciam a energia ao nosso redor e, por extensão, o futuro.

4ª Lei do Mínimo Esforço

A natureza transcorre como deve ser.
Aí reside sua sabedoria.
Aceitar os momentos que a vida traz, mesmo os difíceis, é o caminho para transformá-los em benefícios. Coloque em ação o princípio do mínimo esforço com os seguintes passos:
Aceite o presente como deve ser, dizendo diariamente:
"Hoje aceitarei pessoas, situações circunstâncias e fatos como eles se manifestarem" .
E também:
"Minha aceitação será total e completa.
Verei as coisas como são no momento em que ocorrerem e não como eu gostaria que fossem".
Assuma a responsabilidade por determinado problema, sem culpar algo ou alguém,
procure se conscientizar das oportunidades para transformá-lo em benefício.
Baixe a guarda. Procure flexibilizar seus pontos de vista, permanecendo aberto aos dos outros, mas sem prender a nenhum.
Para Chopra, transpor tal conceito para um cotidiano repleto de embates parece uma tarefa complicada.
Mas, tendo como referência nosso interior e nosso espírito, a adoção de três posturas-chave pode canalizar a energia e auxiliar a travessia por qualquer dificuldade.

5ª Lei da Intenção de e do Desejo

Quando queremos alguma coisa, não é preciso despender uma força enorme para chegar lá.
Ao semearmos com atenção o desejo no Universo, ele se concretiza - mas no tempo certo.
Aplique a intenção e o desejo em sua vida com os seguintes passos:
Faça uma lista de seus desejos e carregue-a por onde for.
Leia-a antes de meditar e dormir, além de quando acordar.
Solte os desejos no ventre da criação e confie verdadeiramente na idéia de que serão concretizados.
Conscientize- se do momento presente em toda as suas ações e não permita que eventuais obstáculos consumam essa atenção.
Com o exercício de aceitar o presente como ele é, o futuro se manifestará como você espera.
Para Chopra, tudo tem razão de ser.
Desse modo, somos capazes até de transformar em oportunidade os eventuais e verdadeiros obstáculos (não imaginários, que costumam ser a maioria).
"Então sereno e inabalável, você segue comprometido com seus sonhos".
Sempre confiante de que quando tiver que ser será.

6ª Lei do Distanciamento

Longe de velhos condicionamentos, vale a pena abrir a alma para a sabedoria do desconhecido e da incerteza.
Essa é a formula mágica para acessar a mente criativa do Universo.
Aplique o distanciamento em sua vida com os seguintes passos:
Dê-se a liberdade de ser o que é.
Evite impor-se e forçar soluções para problemas - o que pode criar novos.
Exercite o distanciamento.
Transforme a incerteza em ingrediente da existência.
As soluções tenderão a surgir de maneira espontânea.
Parece paradoxal, mas, quanto mais incerto for o caminho, mais seguro você deverá se sentir.
Lembre-se de que essa é a trilha da liberdade.
Perceba a infinidade de escolhas da vida que a transforma numa aventura divertida, mágica e misteriosa.
Segundo Chopra, para conseguir qualquer coisa na natureza, é preciso desistir do apego.
"Não descartar o desejo, mas apenas desistir do apego ao resultado".
No dia-a-dia, esse "apenas" pode dar trabalho porque, vira e mexe, nos flagramos querendo mostrar nosso poder ou buscar a aprovação dos outros.
Pois saiba que se distanciar é uma atitude muito poderosa.
Mesclar este ensinamento com o anterior (a lei da intenção e do desejo) forma o caminho para obter tudo que se deseja.

7ª Lei do Darma ou do Propósito de Vida

Todo mundo tem um talento.
E, quando esse dom beneficia os outros, chega-se à exultação do espírito - que é o objetivo supremo na vida. Aplique o darma em sua vida com os seguintes passos:
Nutra a divindade que existe em você, prestando atenção ao que anima seu corpo e sua mente.
Faça uma lista de seus talentos únicos.
Depois, produza outra relação das coisas que adora fazer quando expressa esses talentos.
Diga então:
"Eu os expresso e os ponho a serviço da humanidade, perco a noção do tempo e crio abundância em minha vida e na dos outros".
Pergunte-se diariamente:
"Como posso servir?" e "como posso ajudar?".
As respostas permitirão ajudar seus semelhantes com amor.
Para Chopra, assumimos uma forma física para cumprir um intento particular nesta existência.
Isso quer dizer que cada um de nós apresenta um talento e uma maneira singular de expressá-lo - algo que a gente pode fazer melhor que todo mundo.
Dessa forma, trabalharemos com amor, sem perceber o passar das horas.
"É como tecer roupas com fios que vêm do coração",
ensina o poeta Kalil Gilbran.
Já parou um pouquinho para pensar nisso?
Afinal, sempre existe tempo para revolucionar a vida.