sexta-feira, 20 de maio de 2011

AS DUAS PULGAS MODERNAS



(by Max Gehringer)

Duas pulgas diretoras estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero.
É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Elas então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.
Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do
chega-suga-voa.

Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito.

Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanhodo abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar.
Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
- Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de, em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas.
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse:
"Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata
dele não alcança."

Moral da história:
Você não deve focar no problema e sim na solução.
Para ser mais eficiente é necessário estudar, analisar e não falar.
Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento, execução e praticidade.
Não queira complicar, seja prático e objetivo.

BUTÃO, ASIA- um país onde a felicidade bruta é mais impotante do que o produto interno bruto





No lindo Butão, país da Felicidade Interna Bruta, a beleza intocada, os templos milenares, o budismo e a pobreza começam a conviver com o computador, o celular e os hotéis de luxo.


Tenzin sobe os degraus de pedra de dois em dois, deixando os joelhos levemente à mostra. Seus sapatos, pretos e pesados, estão lustrados. As meias, também pretas, cobrem as canelas. Sua roupa é um pano único, xadrez, dobrado sobre o dorso como um quimono e enrolado à cintura, lembrando um kilt escocês. Ele vence a escada longa, bate à pequena porta do casebre da beira da estrada, e uma senhorinha atende. Tenzin pede licença, explica a situação e pergunta se sua cliente pode usar o banheiro. Apesar da luz da manhã, dentro da casa há algumas velas acesas. No fim do corredor, o vaso sem tampa, a torneira pingando, o balde como descarga. Um pequeno estrado de madeira impede que se sujem os pés. A pequena janela abre-se para a montanha verde, entre nuvens. Do lado de fora, um feixe de pimentas-vermelhas cai pendurado do telhado de metal. Tenzin, já de papo com a senhora, aguarda na saída, desce as escadas correndo para abrir a porta do carro e manda "Let's hit the road, babe".

Tenzin é alto, magro e usa gel no cabelo arrepiado. Sua pulseira de couro com tachinhas e a camisa de manga curta por baixo do gho - o traje típico butanês, exigido pelo costume em situações formais - dão um toque moderno ao visual ancestral. No pescoço usa um cordão vermelho abençoado por um monge. Diz que, antes de virar guia, fez bicos para criar os três irmãos menores depois que o pai morreu e que a mãe decidiu virar monja na Índia. Nasceu no Tibete, mas não voltou mais. Tem celular, fala "honey" e "babe" a cada fi m de frase e fuma cigarros indianos, comprados no mercado negro, escondido. Seus ídolos são o Bono, o Bon Jovi e o Bob Dylan. É um jovem típico do Butão de hoje.

O pequeno reinado budista de apenas 650 mil habitantes, aninhado entre as duas maiores potências asiáticas, a China e a Índia, é assunto em Harvard, em Oxford, no FMI. Em janeiro deste ano, economistas e intelectuais do Fórum Econômico Mundial, em Davos, se curvaram diante de um monge butanês para compreender o FIB, ou índice de Felicidade Interna Bruta, criado nos anos 1970 pelo ex-rei Jigme Singye Wangchuk, quando o Butão começou a se abrir ao mundo, depois de séculos de pobreza e isolamento. Mal sabia Wangchuk, o quarto da dinastia no poder desde 1907, que estava formulando um dos mais eficazes slogans sobre um país. O Butão passou a ser conhecido como o Reino da Felicidade, a última Shangrilá, o Jardim do Éden. E não é bem assim. O tal FIB é o que é um índice. Por meio de um intrincado modelo, aperfeiçoado ao longo de 30 anos, ele mede o bem-estar da população e define os rumos da nação, que teve suas primeiras eleições populares em março do ano passado, deixando de ser uma monarquia absoluta para virar uma monarquia constitucional. Cerca de 80% dos butaneses correram às urnas, seguindo um apelo do próprio rei, Jigme Khesar Namgyel Wangchuk (de 29 anos, formado em ciências políticas em Oxford). Mas os ares de democracia ainda não são percebidos. Para entrar no país, por exemplo, você precisa ser aprovado pelo governo, que controla o turismo. No ano passado, 21 mil turistas carimbaram Butão no passaporte. Mochileiros são desencorajados.

Mais voltado para si próprio que para o restante do mundo, o reinado encontrou no FIB uma fórmula de sobrevivência. Com quatro pilares, que são a economia, a cultura, o meio ambiente e o bom governo, ele se desdobra em 72 indicadores, que vão desde o bem-estar psicológico até o acesso à saúde e à educação. Extensos formulários são distribuídos à população de dois em dois anos para saber se o pai de família conversa com seus filhos sobre questões espirituais, se o adolescente tem orado e meditado todos os dias, se o cidadão foi atingido por sentimentos de egoísmo, ciúme, generosidade e compaixão e até por pensamentos suicidas. A todos esses itens se atribuem notas, ponderadas em complicadas fórmulas matemáticas.

"O objetivo não é a felicidade em si", esclareceu Kinley Dorji, secretário de Informação e Comunicações, em entrevista recente ao New York Times. "A felicidade é uma busca individual." Uma comissão especial se encarrega de avaliar como anda a coisa e tomar as medidas necessárias. Os resultados dessa grande enquete são públicos, acessíveis pela internet no site grossnationalhappiness.com. As respostas de 2007, quando os questionários foram aplicados pela última vez, são eloquentes. A maioria nunca sentiu ciúme ou pensou em suicídio, compreende as lendas locais, encontra conforto na família, pensa que não há nada que justifique matar ou mentir - afim com o pensamento e a prática budistas. Mas também aparecem preocupações, especialmente em relação à poluição dos rios, à perda do dialeto como primeiro idioma e da segurança ao caminhar sozinho à noite.

A Terra do Dragão Trovejante, ou Druk Yul, em dzonga, o idioma local, é o mais exótico dos destinos tão longe de nós e tão diferente de nós. Ao sul da Cordilheira do Himalaia, é cercado de montanhas vertiginosas por todos os lados, várias delas com mais de 7 mil metros de altura. É banhado por rios de águas cristalinas e tem 75% do território coberto por florestas. Vizinho ao Nepal, sede da mais alta montanha do mundo, o Everest, também vai bem em caminhadas. Tem construções grandiosas, como os templos, os monastérios e as antigas fortalezas. Na mais famosa delas, o Rinchen Pung Dzong, foram filmadas cenas de O Pequeno Buda, de Bernardo Bertolucci. Nessa imensa construção, repleta de salões com piso de madeira e altares multicoloridos, Tenzin interrompeu o jogo de futebol de crianças aspirantes a monges. A bola era um chinelo de borracha enrolado nas próprias alças.

Apesar de arco e flecha ser o esporte nacional, futebol foi o assunto do primeiro filme butanês da história, Phörpa, ou A Copa. Ele trata de um grupo de jovens monges que fazem de tudo para assistir às partidas da Copa de 1998, um ano antes da liberação ofi cial da TV no país. Sim, o Butão encerrou o século 20 sem ter televisão. Por muitos anos, acreditava-se que as influências do mundo exterior fossem prejudicar a cultura e a religião, mantidas como relíquias pela adorada dinastia Wangchuk. "Se antes você perguntasse a qualquer jovem quem é seu herói, a resposta inevitável era 'o rei'", disse Dorji. "Hoje é 50 Cent, o rapper americano."

O curioso é que um país tão remoto tenha visto seu primeiro programa de TV ao mesmo tempo que seu primeiro site. Em Thimpu, a capital, os cibercafés são o ponto de encontro por excelência. É ali que se paquera, abertamente (e mais de um por vez, já que a poligamia é permitida tanto para homens quanto para mulheres). Torpedos rolam soltos pelos celulares, que entraram no país há seis anos. Em setembro de 2008, foi eleita a primeira Miss Butão, numa prova de que também lá a mulher pode ser admirada por sua beleza. Outros sinais de modernidade são raros, mas podem ser encontrados sobretudo na hotelaria de luxo. Em Paro, onde está o único aeroporto asfaltado - de pista curta, aliás, o que proporciona uma aterrissagem aterrorizante, beirando paredões de mais de 4 800 metros de altura -, ficam dois hotéis-butique das redes mais luxuosas do mundo o Amankora e o Uma. Foi neste último, aliás, que Cameron Diaz resolveu dar um tempo três anos atrás. Tenzin, que também foi seu guia, ficou surpreso com a aparência desleixada da atriz, sempre de cabelo desgrenhado e moletom. Muito diferente do que ele via nos canais de TV a cabo.

Celebridades em busca de anonimato costumam ser vistas chegando a Paro nos dois Airbus A319 da Druk Air, a única companhia aérea (pertencente ao governo, claro). Richard Gere. Uma Thurman. Michael J. Fox. Diga um nome. Matt Dillon, que contracena com Cameron Diaz em Quem Vai Ficar com Mary?, passou uma semana com um grupo de quatro amigos americanos, um guia local e um paramédico, trazido especialmente de Los Angeles. No principal mercado de comida de Thimpu, numa sexta-feira às 8 da manhã, Matt desce da van com uma supercâmera digital em punho. Fotografa a mulher nepalesa de anel no nariz vendendo arroz. Pimentas-vermelhas gigantes empilhadas no chão. Uma mulher de cócoras vestida com a kira, a versão feminina do traje oficial, trocando vagens por dinheiro. Um homem de mãos ensanguentadas usando um facão para destroçar o que parecia, um dia, ter sido uma vaca. "Você não achou tudo aquilo impressionante?", pergunta-me meio abobalhado, em um modesto restaurante no caminho de Thimpu a Punakha, antes de seguir viagem.

Em Punakha fica o mais belo exemplar de arquitetura butanesa, o Punakha Dzong, de 1637. Dizem que Padmasanbhava, o Guru Rimpoche, que introduziu o budismo tântrico, ou tibetano, no Butão, no século 8, teria previsto que uma pessoa iria chegar a uma montanha parecida com um elefante e ali ergueria a "grande obra". Foi o que ocorreu, séculos depois, na confl uência de dois rios, o Mo Chu e o Pho Chu. Perto dali, isolado entre belos campos de arroz, está o Chimi Lhakang, templo ao qual recorrem casais com problemas para ter filhos. Uma haste em forma de pênis é utilizada pelo monge para abençoar o casal infértil.

O que pode ser visto, por nós, como engraçado lá é levado muito a sério. Falos gigantescos são pintados na fachada de algumas casas como símbolo de proteção. "Quanto mais pelos tiverem os testículos, melhor", diz Tenzin.

Nenhuma cidade tem semáforos de trânsito. Na capital, um único guarda zela pela ordem dos carros. Cannabis sativa nasce como capim no país inteiro, mas nunca para consumo, pois é proibido fumar tabaco ou qualquer outra substância. Serve de alimento aos porcos. Eu juro ter visto um monge com um punhado de cigarros artesanais na mão no Jampey Lhakhang, templo do século 7, não só antigo mas frequentado por pessoas antigas também, girando ad infinitum suas rodas de oração - cilindros ornamentados com inscrições de mantras presos a um manete. Mas pode ter sido efeito dos cogumelos com queijo, os shamu datze, do almoço.

Tenzin acreditava no poder das coisas. Para ele, ter comido carne de porco no jantar, por exemplo, podia ser a explicação para o ataque epiléptico que teve na manhã seguinte. Budistas não comem carne, budistas estão sempre sorrindo, o Butão é o reino da felicidade. Chavões que os ocidentais esperam encontrar quando vão para lá e que se desfazem um a um, como lhadars - as bandeiras brancas de oração - ao vento. Embora se prostrasse repetidas vezes diante da imagem do Guru Rimpoche e pusesse as mãos em prece sobre o peito, a boca e a testa cada vez que entrava em um templo, Tenzin eventualmente fazia coisas proibidas.

Quando caiu ao chão feito uma estátua, com a língua grudada ao céu da boca, Tenzin foi socorrido por Pema Dawa, dono do River Lodge Bumthang. Dawa endireitou o corpo do jovem guia, apoiou sua cabeça sobre duas kiras que custavam aos turistas mais de 1 000 dólares cada uma, esperou que se recuperasse. Tranquilamente, olhou para fora, um inacreditável vale, e, como um lorde inglês, me perguntou "Você aceita um chá?"


viajeaqui.abril.com.br

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Culinária: Bolo de Cenoura com cobertura de chocolate



Bolo de Cenoura - só de pensar dá água na boca, é tão fácil de fazer, que
dá vontade de comer todos os dias, quem diz isto é meu filho Felipe, que adora este bolo.

Rendimento
15 porções

Ingredientes
Massa
3 cenouras médias picadas
3 ovos
1 xícara (chá) de Óleo de soja
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento químico em pó

Cobertura
1 colher (sopa) de margarina
1/2 xícara (chá) de leite
5 colher (sopa) de achocolatado em pó
4 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo
Massa
Coloque os ingredientes no liquidificador, e acrescente aos poucos a farinha.



Leve para assar em uma fõrma untada.
Depois de assado cubra com a cobertura.

Cobertura
Misture todos os ingredientes e leve ao fogo e deixe ferver até engrossar.

Cobertura opcional: Peneirar em cima do bolo uma mistura de açúcar com canela.

Bom apetite!

VIDA-NATUREZA: imagem do dia

Celebração: 18 de Maio - Dia Mundia dos Museus





O SBM - Sistema Brasileiro de Museus - define Museu como:
Os museus são casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes.

No dia 18 de maio é comemorado o Dia Mundial do Museu. A data foi instituída pelo Comitê Internacional de Museus (ICOM) com o objetivo de chamar a atenção da sociedade e do público para a importância dos museus. Afinal, são os museus os responsáveis por preservar a história e a cultura da humanidade. Através dos anos, preservam os objetos que foram utilizados, inventados ou descobertos pelo homem ao longo de sua existência histórica.

Visitar um museu é, portanto, voltar no tempo, aprender nossa história e valorizar o conhecimento humano!

Existem vários tipos de museus:

•Museu de história natural: preservam a fauna e a flora. Em alguns é possível conhecer os animais pré-históricos, extintos há milhões de anos! Uma viagem fascinante!
•Museu de arte: podem conter obras de diversos movimentos artísticos, desde pinturas bizantinas até movimentos mais recentes como os impressionistas, modernistas e contemporâneos.
•Museu sobre etnias: existem diversos tipos de museus que contam e preservam a história e cultura de diversos povos. Muitas vezes, algumas etnias nem existem mais, como é o caso de algumas tribos indígenas brasileiras e americanas.
•Museus de tecnologias: estes museus tratam da evolução da ciência e do conhecimento cientifico da humanidade. Exemplos: museu do telefone, do rádio, do automóvel e muito mais!
Imagens acima: Museu do Ipiranga-São Paulo, e vista aérea do Museu de Arte Moderna-São Paulo

Livro: DEZ ANOS QUE ENCOLHERAM O MUNDO - Daniel Piza



O atentado às torres gêmeas completa dez anos em 2011. De lá para cá, muita coisa aconteceu: o debate ambiental esquentou, o cinema brasileiro fez sucesso, o Facebook surgiu e virou mania, a África sediou uma Copa, Osama Bin Laden morreu. Com um olhar apurado, o jornalista Daniel Piza comenta os acontecimentos mais relevantes das áreas da política, economia, cultura, ciência, tecnologia e esportes em seu novo livro Dez anos que encolheram o mundo (Editora Leya, R$ 39,90). Mais do que um almanaque, o livro propõe uma reflexão de nossa época a partir dos fatos mais relevantes do nosso passado recente.

Em dez anos mudaram o mundo, imagina o que pode acontecer daqui em diante em 10 anos.

INACREDITÁVEL - CORAGEM OU LOUCURA?





INACREDITÁVEL! Este é o caso de um fotógrafo tirando fotos de um segundo fotógrafo. As fotos acima foram tiradas por Hans van de Vorst da Holanda no Grand Canyon, no Arizona. As descrições são feitas por ele.A identidade do segundo fotógrafo é desconhecida.

Eu fiquei simplesmente chocado vendo esse cara de pé sobre esta rocha solitária no Grand Canyon. A profundidade do cânion é de 900 metros (3000ft) aqui. A rocha do lado direito que fica ao lado do cânion é seguro. Observando esse cara - vestindo chinelos e dedo (tipo Havaianas) - com camera e tripé, me fiz três perguntas:

1. Como ele conseguiu chegar naquela rocha?
2. Por que não tirar essa foto do por do sol da rocha à direita, a qual é perfeitamente segura?
3. Como ele vai voltar?

Após o pôr do sol atrás do horizonte do cânion, ele arrumou as coisas (com apenas uma mão livre) e preparou-se para o salto. Isso levou cerca de 2 minutos, e nesse ponto, ele tinha toda a atenção da multidão de turistas.
Ele está agora no ponto sem volta - ele pulou em suas flip-flops (assim chamado em inglês os chinelos de dedos).
Agora você pode ver que a rocha segura é mais alta, então ele tinha que pousar baixo - que era bastante íngreme - e tentou usar sua mão livre para agarrar a rocha.

Olhe atentamente para o fotógrafo. Ele tem uma câmera, um tripé e um saco de plástico, tanto no ombro como em sua mão esquerda. Apenas a mão direita está disponível para agarrar a rocha e o peso do seu material é um problema. Ele pousou baixo - a mão direita e pé direito estão deslizando. Neste exato momento, eu tirei essa foto. Ele, então, empurrou seu corpo contra a rocha, esperou por alguns segundos, jogou suas coisas em cima da rocha lisa, subiu e foi embora, provavelmente para um banheiro para para mudar sua roupa de baixo. Eu sei que eu tive que mudar a minha - e eu estava só assistindo!
Hans van de Vorst


O texto em Inglês:

UNBELIEVABLE!!! This is the case of 1 photographer taking photographs of a 2nd photographer.The following photos were taken by Hans van de Vorst from the Netherlands at the Grand Canyon, Arizona . The descriptions are his own.The identity of the 2nd photographer is unknown.

I was simply stunned seeing this guy standing on this solitary rock at The Grand Canyon. The canyon's depth is 900 meters (3000ft) here. The rock on the right is next to the canyon and is safe. Watching this guy - wearing flip-flop sandals - withcamera and tripod, I asked myself 3 questions:
1. How did he get onto that rock ?2. Why not take that sunset picture from the rock to the right, which is perfectly safe?3. How will he get back?
After the sun set behind the canyon's horizon, he packed his things (having only one free hand) and prepared himself for the jump. This took about 2 minutes, and at that point, he had the full attention of the crowd of tourists.
He's now at the point of no return - he jumped in his flip-flops.
Now you can see that the safe rock is higher so he had to land lower - which was quite steep - and tried to use his one free hand to grab the rock.

Look carefully at the photographer. He has a camera, a tripod and a plastic bag, either on his shoulder or in his left hand. Only his right hand is available to grab the rock and the weight of his stuff is a problem. He landed low - his right hand and right foot are slipping. At this very moment, I took this shot. He then pushed his body against the rock, waited for a few seconds, threw his stuff up on the flat rock , climbed up and walked away, presumably to a bathroom to change his shorts. I know I had to change mine - and I was only watching !
Hans van de Vorst

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A LÍNGUA PORTUGUESA


Presidente ou Presidenta? Polêmica, agora, é como o brasileiro vai chamar sua superpoderosa
Chamar presidenta fortalece a luta feminista porque sinaliza logo tratar-se de uma mulher?

Imagina uma cena assim.
- Presidente, presidente, como vai a senhora?
- Presidente uma conversa. Me respeite que eu sou é presidenta. Presidentaaa, entendeu bem? Presidenta!


Este suposto carão de Dilma é só um exercício de fantasia. Mas bem que poderia ilustrar a encruzilhada sociolinguística que sucedeu a eleição de Dilma Rousseff presidente do Brasil. Ou presidenta.

A questão pode parecer irrelevante, pois à primeira vista, tanto faz chamar de um ou de outro jeito. Mas ela traz em seu rastro inquietações decisivas para os próximos quatro anos. A escolha por uma ou outra opção gera resultados bem diferentes. Do ponto de vista da norma culta, os dicionários Aurélio e Houaiss já recomendam o uso de presidenta como feminino de presidente ou para a mulher do presidente, mas o debate não se esgota aí.

Chamar presidenta fortalece a luta feminista porque sinaliza logo tratar-se de uma mulher? Presidente, como o CORREIO prefere, é melhor que presidenta para os ouvidos e leitores sensíveis? Dá pra chegar a uma conclusão ou cada um faz sua escolha?

A professora Paula Gemima, especialista em linguagem de sinais para deficientes auditivos, optou por chamar presidente. “Assim, fazemos um sinal só com a mão, pois o sinal já traz implícita a ideia que é um homem presidente. Se chamar presidenta, seriam dois sinais, um para o cargo e outro para mulher”, simplificou, antes de treinar mais um aluno em Paripe, no Subúrbio, onde mantém seu curso.

COTIDIANO
Já a pedagoga e professora de português, Maria Cristina Vidal, prefere a opção mais fácil de entender. Estabelecida no ramo de suporte pedagógico, a antiga “banca” ou “reforço escolar”, ela ensina a seus alunos escreverem “a presidente” porque “a presidenta não soa bem”.

Cristina compara: “gerenta também existe, mas ninguém chama assim desse jeito. No Exército, não tem soldada, nem capitã... é muito feio!”.

A pró segue os ensinamentos do professor Adalberto J. Kaspary, que vai buscar na Academia das Ciências de Lisboa, a fonte para defender o uso da palavra comum a homem e mulher: presidente. Segundo a interpretação de Kaspary, “presidenta” pode tornar-se pejorativo, principalmente se ela fracassar.

Chamar de chefa e parenta também ficou meio baixo-astral em contextos específicos de desvalorização da mulher.

Ellen Gracie Northfleet, a primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal, se diz presidente, que é mais formal, como pede o cargo. A acadêmica Nélida Piñon seguiu esta trilha, ao apresentar-se como “a primeira presidente” da Academia Brasileira de Letras. Patrícia Amorim é a presidente do Flamengo e não presidenta.

O famoso professor Pasquale Cipro Neto se escala no time que prefere chamar “presidente Dilma”. Em uma de suas aparições em programas de TV sobre língua portuguesa, aproveitou o momento político para decretar: normalmente as palavras que terminam ‘nte’ não têm variação. “O que identifica o gênero é o artigo que o precede, como o gerente, a gerente, o pedinte, a pedinte”.

A professora baiana, filha de pais russos, Nadegda Kochergin, pede licença para discordar do mestre Pasquale: “Presidenta é melhor porque deixa claro ser uma mulher e a questão de gênero, agora para o Brasil, vai tomar um novo fôlego”. É assim, “presidenta Dilma” que o Kumon, estabelecimento onde a professora Nadegda trabalha, com 25 unidades em Salvador e Região Metropolitana, vai recomendar a seus 2,6 mil alunos.

Na campanha, o PT divulgou “candidata a presidenta”. Se for dado a Dilma o direito de decidir como prefere, é muito provável que ela determine ser chamada “presidenta”.

Antes, a forma feminina se estabeleceu em professora, doutora e juíza, que também soaram estranho nos primeiros anos, mas depois foram assimilados no falar cotidiano dos brasileiros.

MAIS SIMPLES
Na Argentina, a presidenta Cristina Kirchner jamais deixou qualquer dúvida de sua preferência. “Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa... e não presidente!”, gritava aos eleitores e eleitoras, toda animada, na campanha.
As mulheres argentinas saíam do chão nos comícios, felizes da vida com a disposição de Cristina para encarar a tradição machista.

Artigo publicado no site correio24horas.com.br

A presidenta foi estudanta? Uma belíssima aula de Português.


Depois da triste realidade dos livros didáticos, doados as escolas de São Paulo, com graves erros de concordância verbal, tenho que deixar registrada aqui esta postagem.
A PRESIDENTA FOI ESTUDANTA?
Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionarem à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta.
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conviver com a natureza por 5 minutos a cada dia melhora a saúde mental









Estudos têm mostrado que o tempo gasto em atividades ao ar livre é ótimo para a mente. Segundo pesquisadores da Universidade de Essex , no Reino Unido, os seres humanos têm uma necessidade profunda de contato com a natureza, que proporciona relaxamento para o cérebro ¿ sobretudo para os sobrecarregados pelas pressões modernas. A pesquisa foi publicada na revista American Chemical Society Environmental Science & Technology.

Estudaram dados sobre 1.252 pessoas que participaram de 10 diferentes estudos sobre o tema realizados no Reino Unido. Os estudos analisaram atividades como caminhar, jardinagem, ciclismo, pesca, canoagem, equitação e da agricultura e chegaram a conclusão que os efeitos mais positivos na saúde e auto-estima das pessoas vêm já nos primeiros 5 minutos.

“Pela primeira vez na literatura científica fomos capazes de demonstrar a relação de ‘dose-resposta’ para os efeitos positivos da natureza sobre a saúde mental humana”, disse Jules Pretty, pesquisador e autor do estudo.

Outros cientistas sugeriram que, em geral, os seres humanos devem jogar e brincar mais, reforçando a necessidade de leveza que remonta aos nossos dias de homens
das cavernas.
No novo estudo, realizado na Universidade de Essex, as maiores alterações ocorreram na saúde dos jovens e das pessoas que sofrem de distúrbios mentais, embora pessoas de todas as idades e grupos sociais sejam beneficiadas. De acordo com pesquisadores, todos os ambientes naturais foram benéficos, incluindo parques em áreas urbanas. As áreas verdes com água foram ainda mais benéficas.

“Acreditamos que haveria um grande benefício potencial para os indivíduos, a sociedade e para os custos do serviço de saúde se todos fossem buscar uma ¿automedicação¿ no exercício mais verde”, disse o pesquisador, e co-autor do estudo, Jo Barton.

livro: Reencontro com Você - Julia Blanque


Julia Blanque escritora de vários artigos voltados ao autoconhecimento, desenvolvimento mental , emocional e espiritual, é a autora do livro "Reencontro com Você".
Escolhi este artigo de seu blog reencontrocomvoce.blogspot.com

O PRESENTE É A ÚNICA COISA CERTA EM SUA VIDA
Sabe aquela cena em que você está andando sozinho e observa um lindo casal, sereno, andando sorridente, abraçado, passeando em grande estilo? E ai vem a pergunta: - Por que não estou feliz como eles aparentam? É o que minha amiga Glaucia indagava em tom de revolta. Tinha uma vida atribulada, com pouco tempo, lutando por metas pessoais, muitas pessoas cruzando seu caminho sem parar... Sentia-se incompleta, na busca por uma alma apaixonante que silenciasse seu coração. Esperava encontrar alguém que desse o alimento essencial, que seu coração e cada um de nós sonha. Em cada novo envolvimento, na ansiedade por segurança e amparo, entregava sua força. Sem perceber, perdeu a liberdade. Dependia de ser amada, de seu emprego e de tantas outras tramas externas para ser feliz. Quando algo acabava, voltava no porque nada durava e não era feliz. Sua busca estava num tempo distante, perdido talvez no passado ou no futuro. São pessoas que têm o hábito de se lamentar, esquecendo-se de si mesmas e da felicidade que sempre está no momento presente. Não percebem o porquê das relações, experiências que a vida nos presenteia HOJE, para aprendermos o grande desafio de amar! Primeiro - amar a nós mesmos e, atrair como consequência o melhor. Segundo - aprender a amar! Uns aprendem mais rápido e encaram suas vidas de forma positiva, porque confiam na vida. Outros, diante das várias presenças e individualidades, se machucam e abrem espaço para raiva e mágoas, emoções que aprisionam e geram mais sofrimento. Não aceitam o momento presente e jogam o foco da existência, em uma provável futura guinada na vida. O tempo passa muito rápido e a vida deve ser vivida com um sentimento de gratidão. Ah, como são belas as relações onde existe compaixão, compreensão e verdade... Existe uma força, uma poderosa presença divina que habita no coração de todos nós. Essa luz é o amor e o poder da verdadeira felicidade que, no mistério de sua sabedoria, nos guia nesta pequena jornada que é a própria vida. A consciência, acima das pequenas coisas, faz ver o ser humano com nobreza, e encontra a resposta adequada para aprender a grande força que é o amor. Aprenda a estar em equilíbrio, para ter discernimento e bom senso dando a resposta adequada a cada situação. Tenha a segurança em ser um coração verdadeiro, pleno de quem atinge o equilíbrio e a liberdade em si mesmo, de quem tem a confiança na força e na luz da sua presença, no Presente, que é a paz que nos refaz.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

JARDINAGEM: Como cultivar Violetas



Hoje comprei um vasinho de Violetas, embora muitas já morreram na minha mão, por excesso de água, resolvi tentar novamente cultivar estas flôres tão lindas, mas tão delicadas mas que dá um visual muito lindo dentro de casa. Planta de folhas verde escuras carnudas e levemente arredondas, a violeta africana, graças ao seu fácil cultivo dentro de casa, é uma planta muito procurada para quem deseja fazer uma decoração simples, porém bonita. Outono no hemisfério Sul, Primavera no hemisfério Norte, é possível cultivar violetas dentro de casa em qualquer estação do ano, e mante-las sempre floridas, só é necessário certos cuidados.

É uma planta de baixo custo, paguei o vasinho R$ 1,99, e que graças a presença de raízes pequenas pode ser mantida dentro de vasos baixos e simples, necessitando apenas que a boca deles seja larga suficiente para que as folhas e flores tenham espaço para crescerem.

Apresentam também pequenos “pelos” sobre as folhas e flores de cores muito variadas, o que complementa o caráter decorativo da planta.

Como Cuidar
Embora seja uma planta de fácil trato, existem alguns passos para garantir que ela cresça e floresça saudável:

•Evite sol direto no período das 11 as 14 horas para que não queime as flores, porém é necessário à violeta uma boa luminosidade para que ela possa fluorecer, por isso aconselha-se que você posicione seu vaso de violetas em um lugar que pegue algumas horas do sol matinal.
•Coloque água sempre que o solo estiver seco, nunca encharque para não auxiliar a proliferação de fungos, porém não deixe a planta ressecar.
•Assim como na maioria das plantas ornamentais que dão muitas flores, é necessário que o solo possua fosforo (phosphorus) suficiente, logo não esqueça de adicionar um pouco de fertilizante com esse nutriente se você for transferir a planta para um vaso diferente do qual ela foi comprada. Lembre-se também de adicionar húmus e componentes que ajudem a saída do excesso d’água, como areia.
•Remova sempre galhos mortos e limpe a planta sempre que perceber a presença de pragas. Violetas são muito acometidas por um inseto branco chamado Dactylopius coccus, ou cochonilha, limpar a planta frequentemente removendo esse inseto geralmente é o suficiente para livra-la da praga, por vezes pode ser necessário lavar a planta com chá de alamanda ou conseguir algumas joaninhas (predadores da cochonilha) para fazerem a limpeza.

Observação: Quando cairem as flôres, para que as mesmas floresçam novamente além de mantê-las sempre em local bem iluminado e com alta umidade do ar, retire as folhas mais velhas e nas próximas 3 semanas diminua o número de regas.

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Livro: THE LAST OF THE TRIBE (o último da tribo) - Monte Reel



Livro narra vida de índio isolado no Brasil

O jornalista americano Monte Reel encontrou no Brasil o homem mais sózinho do mundo: um índio sem tribo, que vive isolado de qualquer contato humano no coração da floresta Amazônica. Pouco se sabe sobre ele: vive nu, tem cerca de 40 anos, usa arco e flecha e estranhamente cultiva um pequeno bigode. Sim, aparentemente há índios com pelo no rosto.
Mais de três anos de pesquisa sobre o caso sem precedentes resultaram no livro "The Last of the Tribe" (o último da tribo), Scribner, 2010. Está a caminho de virar filme - com direitos comprados por estúdio, um diretor envolvido (Doug Liman, de "A Identidade Bourne" e "Fair Game") e agora em processo de roteirização.
O índio solitário foi visto pela primeira vez em Rondônia em 1996. Agentes da Funai fizeram várias incursões na mata para tentar se comunicar com ele, com a intenção de definir sua origem e facilitar o processo de demarcar a terra a que tem direito pela Constituição.
Não tiveram sucesso. Arredio, o índio chegou a dar uma flechada quase fatal em um dos membros da equipe que tentou aproximação.
Os brancos acabaram decidindo respeitar sua solidão - não sem antes lutar contra ameaças de todos os lados para garantir a ele um pedaço da floresta.
"Mas o que torna o homem no Brasil único não é meramente a extensão de sua solidão ou o fato de que o governo sabe que ele existe. É a forma como responderam a isso" afirma Reel, para quem a política de não fazer contato é uma aposta que merece ser feita.

Escrever o livro foi como mexer com um ''vespeiro'' -
- Ex-correspondente do "washington Post", Monte Reel, 39, sabia que estava mexendo com um vespeiro ao escrever sobre a luta pela proteção de um índio sem tribo na Amazônia.
De um lado, aproximou-se de inflexíveis defensores do índio - principalmente Marcelo dos Santos, Altair Algayer e Sydney e Orlando Possuelo, então funcionários da Funai.
De outro, irritou fazendeiros e famílias da região, em Rondônia, que preferem explorar a terra para o benefício de muitos a preservá-la para um só indivíduo.
Os membros da equipe de contato da Funai que lidavam então com as tribos isoladas da floresta levaram o esforço pelo índio às últimas consequências.
Sobreviveram a flechadas e tiveram os empregos e até as vidas ameaçados.
Jamais descobriram a explicação para mistérios como o fundo buraco retangular que o índio cava no centro das cabanas que monta e abandona conforme são descobertas.
Conseguiram, por fim, demarcar a terra para um indígena com o qual nunca falaram. Segundo Reel, a atual demarcação está protegida até 2012.
Mas a tensão continua no ar. Em novembro de 2009 o acampamento da Funai na área foi destruído e foram encontrados cartuchos de espingarda pelo chão.
"Pouco depois, a Funai fez uma expedição na área para checar se não haviam tentado atacar o índio. Parece que ele está bem", diz o escritor.
"QUANTO MAIS GENTE FICAR SABENDO DA HISTÓRIA, MAIS SEGURO O ÍNDIO VAI ESTAR", acredita Reel.

VIDA-NATUREZA....imagem do dia

terça-feira, 3 de maio de 2011

Osama Bin Laden: PORQUE "GERONIMO"?


O nome de código para a operação para capturar Osama Bin Laden foi "Geronimo". Por que este código recebeu o nome de um dos nativos americanos mais conhecidos?
Geronimo. O nome do guerreiro Apache evoca uma imagem do selvagem oeste americano, em todo o mundo.
Na foto mais conhecida dele, acima - tirada em 1887 -, ele encara desafiadoramente para a câmera, segurando um rifle. Foi esse guerreiro destemido que conduziu o último bando da resistência Apache contra os americanos brancos.
O fato de Bin Laden ter sido morto pelas forças especiais dos EUA foi comunicado ao presidente Barack Obama no domingo com as palavras "Geronimo EKIA" (enemies killed in action) - inimigos mortos em ação.
Porém autoridades dos EUA não comentou por que o nome escolhido foi Geronimo - e talvez nunca irá fazê-lo.....mas como nada hoje em dia fica por isto mesmo, com um mundo globalizado cheio de informações, vamos a pesquisa.


O Old West reencarnado

Foi em 2001 que a narrativa para a caça dos Estados Unidos ao líder da Al-Qaeda tornou-se repleto de imaginação ao Velho Oeste.
O chamado por George W Bush para Bin Laden ser capturado "vivo ou morto " imitou os cartazes de antigos filmes de faroeste de Hollywood, enquanto a fronteira do Paquistão tornou-se o Velho Oeste reencarnando nas mentes de muitos comentadores.
Bin Laden foi referido como um "21st Century Geronimo, tentando iludir os militares dos EUA em algum lugar em uma cadeia de montanhas secas que poderia facilmente se passar pelo oeste americano".
Montanhas com cavernas do Afeganistão, eram fáceis de imaginar usando-se o modelo de Sierra Madre, cordilheira de milhares de quilômetros de distância, onde o Geronimo original conseguiu iludir as tropas dos EUA por tanto tempo no final do século 19.

Referindo-se às possibilidades de militares dos EUA nas áreas tribais nas regiões montanhosas do Afeganistão, Allan R Millet, um coronel aposentado Marine Corps e professor da Universidade Estadual de Ohio, disse em 2001: "É como atirar mísseis contra Geronimo ... você pode ter alguns Apaches, mas que diferença isso faz? "

GERONIMO
O real Geronimo nasceu em 1829 nos moderno dias do Novo México. Como um dos líderes Apache, ele herdou uma tradição de resistir a colonização tantos dos espanhóis como também dos norte-americanos.
De acordo com que escreveu Ron Jackson no jornal Oklahoman em 2009, Geronimo "a lenda tem raízes em obras reais de coragem e sangue."

Evitando a captura
Ele logo ganhou notoriedade pelas suas invasões destemidas contra os soldados mexicanos. Tropas mexicanas haviam matado membros da sua família depois de invadir a sua aldeia, e sua vingança era matar o maior número possível deles.
"Em 1872, funcionários do governo dos EUA estavam cientes das destemidas lutas de Geronimo quando eles encurralaram ele e centenas de seus seguidores Chiricahua Apache para uma reserva de território do Arizona", escreve o Sr. Jackson.
"Quatro anos depois, Geronimo levou um grande grupo de dissidentes Apache fora da reserva e nas montanhas da Sierra Madre do Velho México, onde eles realizaram ataques a quem tivessce o azar de cruzar seus caminhos.
"Os militares logo demarcaram Geronimo como um renegado. Durante a próxima década, Geronimo repetidamente, retornava à reserva pacificamente só para fugir com os outros para o refúgio da Sierra Madres. Muitas vezes, deixou um rastro de sangue. Escondidos nas passagens de montanhas e uma infinidade cavernas, Geronimo e seus seguidores constrangiam militares por iludi-los uma vez e outra, em um ponto com o maior número de 5.000 soldados dos EUA em seus calcanhares.


A caçada a Bin Laden foi muitas vezes retratada com imagens do Wild West.
Sua luta para resistir aos americanos brancos o levou a ser retratado de uma forma simpática por muitos historiadores culturais.
Ironicamente, foi graças à bravura lendária do nativo americano que duas unidades de elite do exército dos EUA deram o apelido regimental "Geronimo".
A ligação com os apelidos das divisões de para-quedas e a tradição de gritar "Geronimo" enquanto se lançam fora de um avião pode ser ligada ao Forte Benning no estado da Geórgia.
Segundo relatos, em 1940, soldados da divisão de pára-quedas estavam se preparando para testar uma manobra ousada, em que os homens saltavam do avião em uma rápida sucessão.
A noite antes do salto, um pequeno grupo de soldados deixaram a base para assistir um filme no cinema local - um western com o destemido Geronimo. Como os homens mais tarde revelaram a sua apreensão sobre o salto no dia seguinte, o PT Aubrey Eberhardt disse que gritaria "Geronimo", enquanto pulasse do avião para demonstrar a sua coragem.
A história diz que quando ele saltou, "Geronimo " foi claramente ouvido no chão. O grito motivacional foi aprovado por outros militares e rapidamente se tornou uma prática padrão para pára-quedistas do exército dos EUA - e o grito preferido dos garotos ao realizar um salto ousado.
O grito "Geronimo" acabou sendo interrompida pelo exército a favor de uma contagem de abertura do pára-quedas - "um mil, dois mil"-, mas nesta fase já era o nome do primeiro batalhão de pára-quedas do Exército, da 501 ª Infantaria Pára-quedista Batalhão.
O apelido Geronimo também foi adotado pelo 1 º Batalhão (Airborne), 509 Regimento de Infantaria, que foi operacional no Iraque e no Afeganistão. Ao adotar as táticas e técnicas da Al-Qaeda e talibãs, ajudam a treinar outras unidades para se defender.

Em 1886 deu-se a ordem de busca e prisão de Geronimo, com uma recompensa de US $ 2.000. Geronimo decidiu render-se e foi confinado na prisão, onde permaneceu por três anos. Após este tempo, ele foi transferido para uma reserva indígena em Oklahoma, mas teve a chance de ver o seu povo. Ele passou os últimos anos de sua vida, que era o que era chamado na época "uma questão indígena", participando de um desfile presidencial em uma Exposição Universal em St. Louis.
Líder espiritual e guerreiro, para os Apaches, Geronimo simboliza a essência dos valores do seu povo, a coragem em tempos difíceis, as mesmas qualidades que assustou os colonizadores do Arizona e Novo México.
Então se grita "Geronimo" porque se está contando com a coragem desse nobre guerreiro.
Geronimo, morre aos 84 anos de idade, é enterrado em Fort Sill, em Oklahoma -, mas um ramo de seus descendentes argumentam que ele deveria ser sepultado em sua terra natal tribal das montanhas de Gila do Novo México. Até que o ritual do funeral correto sagrado não seja realizado, dizem que o seu espírito continuará vagando.


POR FIM, A ORIGEM DO NOME DE GERONIMO:

Geronimo foi na verdade dado ao nome de nascimento "Goyahkla" seu nome indígena, (que significa "aquele que boceja"), um nome que seu pai lhe deu porque ele ficava cansado com frequência .. Uma teoria é que ele adquiriu o nome de Geronimo dos mexicanos, pois ele lutou para vingar a morte de membros da sua família.
De acordo com a história os mexicanos gritaram: "! Cuidado (! Watch out) Geronimo". Assim então, o seu nome foi mal pronunciado ou, como alguns historiadores têm sugerido, eles estavam pedindo a proteção de São Jerônimo.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lá em New Orleans - USA - Burocracia bancária e tolerância zero...Brilhante!!!!




PEDIDO DE EMPRÉSTIMO
Um advogado de Nova Orleans (Louisiana) pediu um empréstimo em nome de um cliente que perdera sua casa quando do furacão Katrina e queria reconstruí-la. Foi-lhe comunicado que o empréstimo seria concedido logo que ele pudesse apresentar o título de propriedade original da parcela da propriedade que estava a ser oferecida como garantia. O advogado levou três meses para seguir a pista do título de propriedade datado de 1803 Depois de enviar as informações para o Banco, recebeu a seguinte resposta:"Após a análise do seu pedido de empréstimo, notamos que foi apresentada uma certidão do registro predial. Cumpre-nos elogiar a forma minuciosa do pedido, mas é preciso salientar que o senhor tem apenas o título de propriedade desde 1803. Para que a solicitação seja aprovada, será necessário apresentá-lo com o registro anterior a essa data.
"Irritado, o advogado respondeu da seguinte forma: "Recebemos a vossa carta respeitante ao processo nº.189156. Verificamos que os senhores desejam que seja apresentado o título de propriedade para além dos 194 anos abrangidos pelo presente registro. De fato, desconhecíamos que qualquer pessoa que fez a escolaridade neste país, particularmente aqueles que trabalham na área da propriedade, não soubesse que a Luisiana foi comprada, pelos E.U.A à França, em 1803. Para esclarecimento dos desinformados burocratas desse Banco, informamos que o título da terra da Luisiana antes dos E.U.A. terem a sua propriedade foi obtida a partir da França, que a tinha adquirido por direito de conquista da Espanha. A terra entrou na posse da Espanha por direito de descoberta feita no ano 1492 por um capitão da marinha chamado Cristóvão Colombo, a quem havia sido concedido o privilégio de procurar uma nova rota para a Índia pela rainha Isabel de Espanha. A boa rainha Isabel, sendo uma mulher piedosa e quase tão cautelosa com os títulos de propriedade como o vosso Banco, tomou a precaução de garantir a bênção do Papa, ao mesmo tempo em que vendia as suas jóias para financiar a expedição de Colombo. Presentemente, o Papa - isso temos a certeza de que os senhores sabem - é o emissário de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e Deus - é comumente aceito - criou este mundo. Portanto, creio que é seguro presumir que Deus também foi possuidor da região chamada Luisiana. Deus, portanto, seria o primitivo proprietário e as suas origens remontam a antes do início dos tempos, tanto quanto sabemos e o Banco também. Esperamos que, para vossa inteira satisfação, os senhores consigam encontrar o pedido de crédito original feito por Deus. Agora, que está tudo esclarecido, será que podemos ter o nosso empréstimo? "

O empréstimo foi concedido. muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Imagem acima: CERIMONIAL DA COMPRA DO TERRITÓRIO DE LOUISIANA

On December 20, 1803, William Claiborne, former governor of the Mississippi Territory, and James Wilkinson, Commanding General of the United States Army, met with French representative Pierre Laussat in the Sala Capitular (capitol room) at the Cabildo (city council) in New Orleans. There they signed the document transferring the Louisiana Territory and ceremoniously passed the keys of the city from French hands to American hands.

At a cost of $15 million (or less than five cents per acre), the purchase added 828,000 square miles to the United States. It took more than 100 years to finally settle the Louisiana Territory and divide it into 13 states. Oklahoma was the last state carved out of the Louisiana Territory and entered the Union as the 46th state in 1907.

domingo, 1 de maio de 2011

I didn´t mean to hurt you....Explorando a memória auditiva


John Lennon-Jealous Guy

I was dreaming of the past
And my heart was beating fast
I began to lose control
I began to lose control

I didn't mean to hurt youI'm sorry that I made you cry
Oh no, I didn't want to hurt you
I'm just a jealous guy.....


No estudo de uma língua estrangeira se faz necessário se familiarizar
com novas palavras diariamente, uma das maneiras para aumentar o vocabulário
é atráves de letras de músicas, é uma das estratégias preferidas por alguns
aprendizes de língua estrangeira, porque oferece uma maneira mais relaxante de apresentar uma linguagem nova, apesas da dificuldade em entender todas as palavras
e do uso mais 'flexível' da linguagem que as músicas atuais apresentam. A seguir, algumas idéias sobre como explorar esse tipo de memória auditiva:
. escute e cante músicas ou assista a videoclipes com as letras, anote as palavras
separando-as em categorias. Por exemplo, verbos, adjetivos ou até frases inteiras,
e depois exercite-as oralmente;
. ouças as músicas sem ler as letras, anotando passo a passo tudo que conseguir entender ou de três em três linhas;
. crie o seu próprio exercício de completar, apagando algumas palavras das letras para depois completar as frases ao ouvir a música.

dicas e informações sobre a língua inglesa visite o blog nanebra.blogspot.com