sábado, 21 de março de 2015

RESPEITEMOS O MEIO AMBIENTE








             Muitas vezes não nos ligamos, mas também somos parte da natureza, do meio ambiente... Então, nos ajudarmos e preservarmos o planeta significa questão de sobrevivência.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

É preciso transformar o Brasil...AMIGOS DO BEM




É preciso transformar o Brasil.....

Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.
             Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).


AMIGOS DO BEM - QUEM SÃO?


É uma Instituição não-governamental sem fins lucrativos, com o objetivo principal de contribuir para a erradicação da fome e da miséria no Sertão Nordestino, por meio de ações educacionais e projetos autossustentáveis que favoreçam o desenvolvimento social da população carente.

Sua Missão

Promover desenvolvimento local e inclusão social capazes de combater a fome e a miséria, por meio de ações educacionais e projetos autossustentáveis.

Visão

Um futuro em que a fome e a miséria no Sertão Nordestino sejam lembradas apenas como fatos históricos.

Valores

  • Solidariedade: capacidade de colocar-se no lugar do outro e agir com amor e amizade;
  • Humanidade: valorização do potencial humano;
  • Transparência: relação ética e verdadeira com o público-alvo.

Premissa

Todo ser humano é capaz de se desenvolver plenamente, desde que lhe sejam oferecidos os recursos e as condições favoráveis para tanto. Acreditamos na capacidade de mobilização e na força do povo do Sertão Nordestino que, mesmo em condições adversas, vive com determinação e esperança.

O que a instituição tem feito? http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/voluntarios-de-sp-entregam-mais-de-100-mil-donativos-para-sertanejos-do-pe/3854038/

Lema dos Amigos do Bem



Que ninguém se escuse de fazer o bem
sob o pretexto de que é pequenino,
pois cada qual algum recurso tem,
para valorizar o seu destino!

A fraternidade é como hino
que juntos cantamos, quando alguém
de nós recebe o bálsamo divino
que um gesto amigo e fraternal contém!

Em face do progresso social,
trabalhar sempre pelo bem geral
É sagrado dever nosso!

O meu lema de vida assim descrevo:
se não posso fazer tudo o que devo,
devo, ao menos, fazer tudo o que posso!

Esta é a força que está mudando o Brasil. Estas são pessoas solidárias que fazem aquilo que deveria ser feito pelo governo e pelos políticos. É preciso acreditar na força do povo brasileiro. A maioria são pessoas de bem e a vitória está próxima. Mais sobre os AMIGOS DO BEM ....http://www.amigosdobem.org/










10 MITOS SOBRE A CRISE HÍBRIDA



10 mitos sobre a crise hídrica (por Gabriel Kogan)

Gostaria de desmistificar alguns pontos sobre a crise hídrica em SP, assunto que tangencia minhas pesquisas acadêmicas.

1- “Não choveu e por isso está faltando água”. Essa conclusão é cientificamente problemática. Existem períodos chuvosos e de estiagem, descritos estatisticamente. É natural que isso ocorra. A base de dados de São Paulo possibilita análises precisas desde o século XIX e projeções anteriores a partir de cálculos matemáticos. Um sistema de abastecimento eficiente precisa ser projetado seguindo essas previsões (ex: estiagens que ocorram a cada cem anos).

2- “É por causa do aquecimento global”. Existem poucos estudos verdadeiramente confiáveis em São Paulo. De qualquer forma, o problema aqui parece ser de escala de grandeza. A não ser que estejamos realmente vivendo uma catástrofe global repentina (que não parece ser o caso esse ano), a mudança nos padrões de chuva não atingem porcentagens tão grandes capazes de secar vários reservatórios de um ano para o outro. Mais estudadas são as mudanças climáticas locais por causa de ocupação urbana desordenada. Isso é concreto e pode trazer mudanças radicais. Aqui o problema é outro: as represas do sistema Cantareira estão longe demais do núcleo urbano adensado de SP para sentir efeitos como de ilha de calor. A escala do território é muito maior.

3- “Não choveu nas Represas”. Isso é uma simplificação grosseira. O volume do reservatório depende de vários fluxos, incluindo a chuva sobre o espelho d’água das represas. A chuva em regiões de cabeceira, por exemplo, pode recarregar o lençol freático e assim aumentar o volume de água dos rios. O processo é muito mais complexo.

4- “As próximas chuvas farão que o sistema volte ao normal”. Isso já é mais difícil de prever, mas tudo indica que a recuperação pode levar décadas. Como sabemos, quando o fundo do lago fica exposto (e seco), ele se torna permeável. Assim a água que voltar atingir esses lugares percola (infiltra) para o lençol freático, antes de criar uma camada impermeável. Se eu fosse usar minha intuição e conhecimento, diria que São Paulo tem duas opções a curto-médio prazo: (a) usar fontes alternativas de abastecimento antes que possa voltar a contar com as represas; (b) ter uma redução drástica em sua economia para que haja diminuição de consumo (há relação direta entre movimento econômico e consumo de água).



5- “Não existe outras fontes de abastecimento que não as represas atuais”. Essa afirmação é duplamente mentirosa. Primeiro porque sempre se pode construir represas em lugares mais e mais distantes (sobretudo em um país com esse recurso abundante como o Brasil) e transportar a água por bombeamento. O problema parece ser de ordem econômica já como o custo da água bombeada de longe sairia muito caro. Outra mentira é que não podemos usar água subterrânea. Não consigo entender o impedimento técnico disso. O Estado de São Paulo tem ampla reserva de água subterrânea (como o chamado aquífero Guarani), de onde é possível tirar água, sobretudo em momentos de crise. Novamente, o problema é custo de trazer essa água de longe que afetaria os lucros da Sabesp.

6- “O aquífero Guaraní é um reservatório subterrâneo”. A ideia de que o aquífero é um bolsão d’água, como um vazio preenchido pelo líquido, é ridiculamente equivocada. Não existe bolsão, em nenhum lugar no mundo. O aquífero é simplesmente água subterrânea diluída no solo. O aquífero Guaraní, nem é mesmo um só, mas descontínuo. Como uma camada profunda do lençol freático. Em todo caso, países como a Holanda acham o uso dessas águas tão bom que parte da produção superficial (reservatórios etc) é reinserida no solo e retirada novamente (!). Isso porque as propriedades químicas do líquido são, potencialmente, excelentes.

7- “Precisamos economizar água”. Outra simplificação. Os grandes consumidores (indústrias ou grandes estabelecimentos, por exemplo) e a perda de água por falta de manutenção do sistema representam os maiores gastos. Infelizmente os números oficiais parecem camuflados. A seguinte conta nunca fecha: consumo total = esgoto total + perda + água gasta em irrigação. Estima-se que as perdas estejam entre 30% e 40%. Ou seja, essa quantidade vaza na tubulação antes de atingir os consumidores. Água tratada e perdida. Para usar novamente o exemplo Holandês (que estudei), lá essas perdas são virtualmente 0%. Os índices elevados não são normais e são resultados de décadas de maximização de lucros da Sabesp ao custo de uma manutenção precária da rede.

8- “Não há racionamento”. O governo está fazendo a mídia e a população de boba. Em lugares pobres o racionamento já acontece há meses, dia sim, dia não (ou mesmo todo dia). É interessante notar que, historicamente, as populações pobres são as que sempre sentem mais esses efeitos (cito, por exemplo, as constantes interrupções no fornecimento de água no começo do século XX nos bairros operários das várzeas, como o Pari). A história se repete.

9- “É necessário implantar o racionamento”. Essa afirmação é bem perigosa porque coloca vidas em risco. Já como praticamente todas as construções na cidade têm grandes caixas d’água, o racionamento apenas ataca o problema das perdas da rede (vazamentos). É tudo que a Sabesp quer: em momentos de crise fazer racionamento e reduzir as perdas; sem diminuição de consumo, sem aumentar o controle de vazamentos. O custo disso? A saúde pública. A mesma trinca por onde a água vaza, se não houver pressão dentro do cano, se transformará em um ponto de entrada de poluentes do lençol freático nojento da cidade. Estaremos bebendo, sem saber água poluída, porque a poluição entrou pela rede urbana. Por isso que agências de saúde internacionais exigem pressão mínima dentro dos canos de abastecimento.

10- “Precisamos confiar na Sabesp nesse momento”. A Sabesp é gerida para maximizar lucros dos acionistas. Não está preocupada, em essência, em entregar um serviço de qualidade (exemplos são vários: a negligência no saneamento que polui o Rio Tietê, o uso de tecnologia obsoleta de tratamento de água com doses cavalares de cloro e, além, da crise no abastecimento decorrente dos pequenos investimentos no aumento do sistema de captação). A Sabesp é apenas herdeira de um sistema que já teve várias outras concessionárias: Cantareira Águas e Esgotos, RAE, SAEC etc. A empresa tem hoje uma concessão de abastecimento e saneamento. Acredito que é o momento de discutir a cassação dessa outorga, uma vez que as obrigações não foram cumpridas. Além, é claro, de uma nova administração no Governo do Estado, ao menos preocupada em entregar serviços público e não lucros para meia dúzia apenas.

Enfim, se eu pudesse resumir minhas conclusões: a crise no abastecimento não é natural, mas sim resultado de uma gestão voltada para a maximização de lucros da concessionária e de um Governo incompetente. Simples assim, ou talvez, infelizmente, nem tanto.

Gabriel Kogan

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Saúde: DETOX - DESINTOXICAÇÃO


DETOX - DESINTOXICAÇÃO
Na internet estão espalhadas as mais váriadas receitas e dicas de como balancear a saúde depois que cometemos exageros, mas umas das coisas que mais trazem efeito além não consumir fritura e gordura, é adicionar sem medo diversas frutas e verduras no seu cardápio.
Mas uma das coisas que podem fazer com que o efeito seja mais rápido ainda, são os sucos detox, que ganham diversos ingredientes antioxidantes e diuréticos. A dieta detox é um dos métodos mais eficientes para limpar o organismo e eliminar toxinas.
  A seguir selecionamos três receitinhas ótimas para você começar já a sua desintoxicação:
Detox 1
1 folha de couve
suco de ½ limão
1 pedaço pequeno de pepino sem casca e sem semente
1 maçã vermelha sem casca
150 ml de água de coco
Detox 2
1 folha de couve
1 rodela média de abacaxi
4 folhas de hortelã
100 ml de água
Detox 3
1 folha de couve
3 colheres (sopa) de polpa de maracujá
½ cenoura picada
150 ml de água


Detox 4
2 folhas de couve
1 maçã com casca
suco de 2 limões
1 xícara de chá de hortelã


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Reflexão - O AMOR CURA


"Quando afirmo que o verdadeiro amor é capaz de nos fazer transcender as mais terríveis angústias e os piores momentos, não me preocupo em parecer piegas neste mundo cada vez mais esvaziado de sensibilidade e afeto. Sinto pelos que não conseguem compreender esta simples e indispensável necessidade humana (...)"

O AMOR COMO ANTÍDOTO
“Quero um montão de tábuas e um motor de pano,
Pra passear meu corpo e adormecer meu sono
Na esburacada estrada do oceano.
Aportarei meu barco apenas de ano em ano,
E onde houver silêncio eu ficarei cantando
Pra não deixar morrer um gesto humano.
Entenderei as águas e os peixes passando
E se me perguntarem pra onde vou e quando,
Responderei: apenas navegando, apenas navegando….”

In: O Navegante - de Sidney Miller

A doença, de uma maneira geral, pode ser encarada como a expressão mais pungente do que escolho chamar de dor da alma e, nesse sentido, trazer em seu bojo uma metáfora a ser desvendada.

Ela surge, de alguma maneira, como um meio do indivíduo fazer frente ao seu conflito interior, esquecendo-se de outras possibilidades menos danosas. A doença viria preencher algum vazio na vida do paciente, como uma forma de comunicar ao mundo o seu sofrimento.

Esta questão levanta uma outra reflexão subjacente no que se refere ao risco de levar o doente a se considerar responsável pela própria doença. Marco Aurélio Dias da Silva (cardiologista e professor) respondia da seguinte forma: “Por que as pessoas não tem culpa sobre o sofrimento orgânico, mas em relação ao emocional elas tem de ter vergonha? Na nossa cultura não há espaço para o sofrimento emocional ser levado à sério. Tendemos a achar que se o indivíduo é deprimido psicologicamente é porque não reage. Ora, a doença orgânica é, como regra geral, uma maneira diferente do indivíduo expressar seu sofrimento emocional.”

Segundo Dr. Marco Aurélio (que também foi autor, dentre outros, do livro “Quem Ama Não Adoece”), em estados de depressão, o organismo perderia a capacidade de reconhecer e dar combate às células malignas, as quais se reproduziriam livremente. Citava, como exemplo, o estudo de um grupo de 40 mulheres assintomáticas  mas com o teste de Papanicolau predisponente ao câncer. Levantaram como hipótese, no decorrer do estudo, uma relação direta entre câncer de colo de útero e sentimentos de desesperança e/ou reação às perdas recentes e significativas. Houve acerto de 75% dos casos.

Observava, também, um perfil predominante amável, generoso e bondoso nos pacientes de câncer o que sugeriria que tal dose de generosidade estaria, na realidade, relacionada à baixa dose de auto-estima – tais pessoas não se amariam o bastante e a exagerada bondade seria a alternativa que percebiam como única capaz de fazê-las receberem, em contrapartida, “o mínimo de amor que desesperadamente necessitavam”.

“O doente de câncer seria alguém que vivencia um desespero contido, escondido dos outros e voltado para si mesmo. Resignado e cortês por fora mas todo raiva e frustração por dentro”, salientava Marco Antonio.

Nosso corpo produziria, então, substâncias, como os neurotransmissores, que tem uma clara ação sobre os órgãos e são comandados pelo psiquismo. Na verdade, segundo ele, seriam  a ponte entre o sofrimento emocional e o mau funcionamento do organismo.

O câncer seria, assim, uma tristeza interiorizada. O indivíduo que “faz” um câncer, como regra geral, é muito bem aparente e exteriormente. Mas todas as mágoas, todas as angústias, estão ali interiorizadas e lhe  corroendo por dentro.

Acredito que o paciente portador de câncer comumente assimila e/ou reprime os sentimentos hostis tendo dificuldade de exprimir qualquer sentimento de raiva ou rancor.

Está escondido por detrás da “fachada” bondosa, perpetuada numa calma e numa tolerância exageradas. É capaz de “morrer pela pátria”, de brigar por causas gerais e coletivas, mas incapaz de tornar-se hostil na defesa de suas necessidades ou direitos pessoais. Não sabe exigir nada para si. Provavelmente esta alienação no que tange suas próprias necessidades e seus mais primitivos anseios, caracteriza seu (único) modo de se relacionar com o mundo. Modo este que lhe consome a vida tanto o quanto a doença lhe consome o organismo.

A doença parece ser, então, quase que a única possibilidade existencial deste indivíduo realizar-se. Na mesma medida, a doença também o auxiliaria a livrar-se de si mesmo, do fardo de sua própria existência, mergulhado que está em uma vida esvaziada de satisfação verdadeira, de algo que dê significado ao simples fato de enfrentar o cotidiano com esperança e entusiasmo.

Logo, a paz interior, necessariamente relacionada ao amor pela vida e pelo mundo, torna a vida muito mais plena para ser vivida. E o homem pode alcançar isto desde que busque a compreensão mais genuína e sincera do que vive, do que deseja e do que pode viver, aceitando a realidade sem fantasiá-la, sem amaldiçoá-la, serenamente e com a consciência tranquila.

A capacidade de amar a todos indistintamente, ou seja, tanto as pessoas quanto a natureza, é o melhor caminho que dispomos – desde que mergulhado no ato generoso de amar o amor por si e cuidando de escolher os melhores objetos nos quais depositar este precioso sentimento.

Eu acrescentaria ainda que tanto este amor amplo quanto o amor individualizado, ou seja, aquele realizado junto ao parceiro desejado, o companheiro que acolhe e abraça, com o qual possa haver troca de carinho e de afeto, de amor genuíno e entregue, formam o grande BÁLSAMO capaz de cuidar, curar e salvar toda a vida do deserto e da desesperança mortais.

E só assim, creio, percebendo a importância do amor como antídoto, no melhor e mais esplendoroso sentido, alcançaremos a compreensão da nossa angústia existencial e caminharemos em direção da saúde e da felicidade.

Reflexão: EM BUSCA DA FELICIDADE

O filme "A Procura da Felicidade", título original "título original :The Pursuit of Happyness, gênero Drama,
retrata a vida de Chris Gardner (Will Smith) que é um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros. Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Ele tenta usar sua habilidade como vendedor para conseguir um emprego melhor, que lhe dê um salário mais digno. Chris consegue uma vaga de estagiário numa importante corretora de ações, mas não recebe salário pelos serviços prestados. Sua esperança é que, ao fim do programa de estágio, ele seja contratado e assim tenha um futuro promissor na empresa. Porém seus problemas financeiros não podem esperar que isto aconteça, o que faz com que sejam despejados. Chris e Christopher passam a dormir em abrigos, estações de trem, banheiros e onde quer que consigam um refúgio à noite, mantendo a esperança de que dias melhores virão.

O que é 'felicidade' para a  Filosofia?

Este filme pode nos levar a alguns pensamentos e sentimentos sobre o que é a felicidade e se podemos ou não ser felizes. Na história da Filosofia encontramos diversas respostas (ou tentativas de resposta) para esta questão.
Sabemos o que é a felicidade? Por que quando alcançamos o que buscávamos para ser felizes, aquilo que conseguimos nos parece insuficiente?
Onde se situa a felicidade? Nas satisfações mentais? Nos sentimentos? Na tranquilidade psicológica? No conhecimento? Nas convicções espirituais? Que parte de nós mesmos é a morada da felicidade?
O que nos motiva na vida? Sabemos conquistar, por nós mesmos, motivações realmente validas para viver?
Através do livro Ética a Nicômaco, o Filosofo Aristóteles desenvolve importantes pontos de reflexão, sobre esse tema de interesse universal.


O conceito de Felicidade nasceu na Grécia Antiga: para Tales era feliz quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada. Para Demócrito a felicidade era a medida do prazer e a proporção da vida (evitando-se os excessos). Já para Aristipo somente o prazer é bem, porque é algo desejado por si mesmo. A Felicidade seria a soma de todos os prazeres particulares (passados e futuros). Mas para Platão não era assim, a felicidade não está no prazer, mas sim na virtude. Os felizes só são felizes porque possuem a justiça e a temperança; os infelizes são infelizes porque possuem a maldade. Todos os conceitos de liberdade até aqui dizem respeito a situação do homem no mundo. Mas Aristóteles amplia o conceito de Felicidade definindo-a como certa atividade da alma realizada em conformidade com a virtude. Assim as pessoas podem possuir três tipos de bens: os exteriores, os do corpo e os da alma. Os bens exteriores cumprem uma função utilitária de instrumentos, além do qual se tornam prejudiciais a quem os possui e por isso tornam-se inúteis. Os bens espirituais ao contrário quanto mais abundantes mais úteis. A Ética pós-aristotélica ocupou-se exclusivamente da Felicidade do sábio. O sábio é aquele que acha a Felicidade em si mesmo.

Assista o trailer do filme A PROCURA DA FELICIDADE
http://www.youtube.com/watch?v=6yc069E1gf