sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Grandes Personalidades: CHARLES DICKENS


Landport, Portsmouth, 1812 - Gadshill, Rochester, 1870

Escritor inglês. De família modesta, ao ser o seu pai encarcerado por dívidas, vê-se obrigado, sendo criança, a trabalhar numa fábrica de betume. Após estudos mínimos, trabalha como ajudante num escritório de advogados. Logo de seguida é cronista parlamentar e redator de jornais humorísticos, até que, com The Pickwick Papers, aos vinte e seis anos, se torna de repente num autor de sucesso. Os seus romances posteriores, publicados em forma de folhetim mensal, conhecem grande êxito.

Autodidata na sua adolescência, redime-se de tantas misérias e dedica a sua vida, com êxito, à literatura e jornalismo. Publica quase a totalidade da sua amplíssima obra em fascículos, procedimento usual na época.

Nos seus romances Dickens denuncia frequentemente o poder político e os ricos vaidosos e especuladores. Nele o pensamento idealista e o romance sentimental unem-se para comover a sensibilidade do leitor e despertar a sua consciência moral. O realismo de Dickens não é sombrio e negativo, mas amável e sorridente, cheio de humor. Os seus melhores relatos têm por heróis crianças e tipos extravagantes.

A sua obra mais apreciada é The Pickwick Papers, romance imediata e popularmente admirado. Esta obra-prima do humor e da ternura apresenta o Sr. Pickwick, sábio distraído que viaja por Inglaterra. Dickens é um mestre das narrativas protagonizadas por crianças (David Copperfield, Tempos Difíceis, Oliver Twist). Nelas reflete a sua própria infância infeliz, com o que a narrativa alcança o vigor e o colorido do autobiográfico. Fustiga com insistência uma sociedade insensível ao abandono das crianças e aos sofrimentos dos indigentes.(...)

Frases de Dickens:
"O coração humano é um instrumento de muitas cordas; o perfeito conhecedor dos homens as sabe fazer vibrar todas, como um bom músico"

"Há cordas no coração humano que seria melhor não as fazer vibrar"

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