NARCISISMO NAS REDES SOCIAIS

NARCISISMO NAS REDES SOCIAIS
Você sabia que algumas atitudes nas redes sociais são entendidas como narcisismo? O que é ser narcisista? A palavra narcisista nasce do nome Narciso, personagem da mitologia grega que cultuava intensamente sua própria imagem e beleza,  Narciso, um jovem rapaz,  que por rejeitar uma moça que estava apaixonada por ele, foi amaldiçoado a se apaixonar incontrolavelmente por ele mesmo, essa paixão o fez morrer afogado, ao ver sua imagem refletida na água.   Assim, tal expressão, narcisista, refere-se à atitude individual de cultuar a si mesmo e da super-valorização de alguém em relação a sua própria imagem.
Ninguém negaria que a auto-estima é necessária para que possa haver autoconfiança. Mas o que pensar quando a auto-estima assume níveis de exageros, levando as pessoas a olharem para si mesmas como centro de todas as atenções disponíveis? Na opinião dos próprios gregos, criadores do mito de Narciso, algo assim pode acarretar lamentáveis consequências, já que de tanto cultuar sua imagem nas águas de um lago, Narciso, certo dia, caiu nesse lago e morreu afogado nas mesmas águas em que não se cansava de ver-se refletido.Seria possível pensar que, atualmente, as redes sociais afloram ainda mais na juventude um desejo narcisista de cultuar a própria imagem?

 Que relação o narcisismo tem com as redes sociais? As redes sociais são grandes murais, onde os usuários expõem suas ideias, opiniões e modo de viver para todo mundo. Os usuários, em maioria jovens, querem aparecer, mostrar superioridade em relação ao demais, eles usam as plataformas online para tal exibicionismo, pois essa grandeza sobre os outros o deixa satisfeito.

Pesquisas indicam que universitários que usam o Twitter tem um “ar” de superioridade mais agudo, diferente dos usuários do Facebook, que são apenas exibicionistas. Já para os adultos, o Facebook e o Twitter não diferenças, eles usam os dois para a mesma função, expandir sua imagem. Por isso existe uma grande diferença entre os usuários jovens e adultos.
 No centro da epidemia, a fotografia parece ter sido reinventada. Antes, uma foto podia ter a banalidade simpática de uma cena familiar, tocante por seu significado pessoal, ou a aura de um registro artístico, emocionante pelo objeto registrado ou por sua composição. O fotógrafo era o agente invisível, a equilibrar com maior ou menor talento sua imaginação e suas intenções com o mundo de movimentos, luzes e sombras à sua frente. Este escriba só tomou contato com a aparência física dos mestres Henri Cartier-Bresson e Robert Capa anos depois de começar a admirar suas imagens. Na era das mídias sociais, a fotografia parece ter se transformado em qualquer composição que inclua o fotógrafo: eu e meu gato, eu e meu risoto, eu no Taiti, eu na maratona... eu na Paulista! É o estranho mundo da iPhoto.

Naturalmente, não se pode culpar exclusivamente as mídias sociais e os smartphones pela praga do espelho. A tecnologia garante o meio e induz a mensagem, mas a epidemia se deve também a questões relacionadas à educação e ao ambiente sociocultural. A permissividade dos pais e a satisfação imediata dos mais insípidos desejos das crianças a alimentam. Simultaneamente, o pseudouniverso das celebridades faz o narcisismo parecer normal, transformando-o em modelo de conduta.

Quais as consequências? A autoconfiança e um grau “administrado” de narcisismo podem contribuir para aumentar a nossa iniciativa e autonomia, ajudar a superar as frustrações do dia a dia. Além de certo ponto, contudo, o narcisismo pode se tornar nocivo. Conforme observou o pesquisador Roy Lubit há mais de dez anos, indivíduos que sofrem de “narcisismo destrutivo” dão importância excessiva a si mesmos, são arrogantes e se orientam exageradamente para a conquista de poder e riqueza. (…) . E o pior, pessoas que se comportam assim, são agressivos quando são contrariados.

Quando Narciso morreu, o seu lago de prazer passou de uma taça de doces águas para um cálice de lágrimas salgadas, e as Ninfas dos Montes lamentaram-se, enquanto atravessavam os bosques, no seu dever de cantar ao lago e reconfortá-lo.

E quando elas viram que o lago tinha mudado da uma taça de doces águas para um cálice de lágrimas salgadas, soltaram as tranças verdes dos seus cabelos e choraram para o lago, dizendo-lhe:

«Não estamos admiradas que mergulhes dessa maneira no luto por Narciso, tão belo ele era..«Mas, o Narciso era belo?», perguntou o lago.

«Quem o poderá saber melhor do que tu?», responderam as Ninfas. «Por nós passou ele sempre, mas foi por ti que procurou e se deitou nas tuas margens e olhou para ti. E foi no espelho das tuas águas que refletiu a sua própria beleza.»

«Quem o poderá saber melhor do que tu?», responderam as Ninfas. «Por nós passou ele sempre, mas foi por ti que procurou e se deitou nas tuas margens e olhou para ti. E foi no espelho das tuas águas que refletiu a sua própria beleza.»

«Mas eu amei Narciso porque enquanto ele se alongava sobre as minhas margens e olhava para mim, em baixo, no espelho dos seus olhos, eu vi sempre a minha beleza refletida.
 Oscar Wilde, Poemas em Prosa.


As pessoas publicam algo para buscar vários compartilhamentos, vários likes, tudo para satisfazer o seu ego, as vezes não é nem a opinião da pessoa, mas ela acaba dizendo aquilo para alimentar o seu narcisismo. Esse problema atinge em sua grande maioria os jovens, que acabam até fazendo disputas uns com os outros, para saber qual o mais influente, qual o mais acessado, o mais popular, tudo isso é diagnosticado como narcisismo nas redes sociais.

Comportamento - CONSUMISMO

Definindo CONSUMISMO:
 Consumismo é o ato de consumir produtos e/ou serviços,
indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde ou
para o ambiente. Há várias discussões a respeito do tema, entre elas o tipo de influência que as
empresas, por meio da propaganda e da publicidade, bem como a cultura industrial, por meio da TV
e do cinema exercem nas pessoas. Muitos alegam que elas induzem ao consumo desnecessário,
sendo este um fruto do capitalismo e um fenômeno da sociedade de agora.

Controlando a compulsão de consumir:

Quanto tempo você fica sem comprar algum item, que não seja alimento ou realmente necessário? Você tem quantos itens desses que você costuma comprar? Faça a si própria essas perguntas e analise bem se você pode ou não ser uma pessoa consumista. Ou se não conhece ao menos uma pessoa que seja.

É inevitável às vezes comprar objetos ou vestimentas porque achou bonito ou interessante, mas quando essa vontade sai do controle, é porque algo está errado. Será que o consumista compra devido à sua infelicidade em algo na vida e precisa comprar sempre para ser feliz?

Consumistas

"Mesmo não precisando de nada, a vontade de ter e precisar ter é muito grande. Quando saio do shopping ou dou uma volta no centro preciso ter uma sacola na mão com qualquer coisa dentro", quem assume é a cabeleireira e maquiadora Ana Cláudia Iatarola, de 24 anos.

Ela adora comprar quase tudo! Sapatos, maquiagem, roupas, cintos, cosméticos, enfeites decorativos, revista... E ao fim do mês, Ana Cláudia contabiliza ao menos 60 compras - uma média de duas compras por dia. A dívida? "Depende da ocasião, quando tenho alguma festa que requer uma vestimenta melhor, gasto mais. Uns R$500 é a média quando há eventos no mês. E é só uma parcela do total! [risos]", relata ela, que gasta em torno de 300 reais em parcelas quando não há ocasiões especiais.

Outra consumista assumida é Priscila Silva, jornalista de 26 anos, que gosta de comprar roupas e calçados. "Fico imaginando o item até conseguir comprar, mas estou tentando controlar isso, pois não me faz bem. Nos últimos dois meses, só compro quando posso pagar à vista", afirma. Ela diz que, quando compra esses itens, gasta em média 300 reais também ao mês, mas está se controlando e comprando conforme seu orçamento mensal.

E não é só mulher que sofre com o consumismo... O consultor de tecnologia Guto Guimarães, de 31 anos, é também "nerd" assumido e adora comprar produtos de tecnologia. "Toda compra que eu faço me leva à outra compra de alguma forma. E essa à outra e por aí vai", conta. Os itens que ele mais compra são eletrônicos e similares, e "colecionáveis de vez em quando". Ele estima que a média de gasto mensal com tecnologia é de 200 reais. Quando não compra algo, fica imaginando que pode ter perdido promoções e ofertas: "Tenho a impressão que vou perder a promoção e levarei um bom tempo até que consiga comprar novamente, ou que o item vai sair de estoque e nunca mais voltar".

Publicidade

A publicidade está cada vez mais presente em nosso dia a dia e os produtos sempre se modernizam e se transformam. É a partir dessas novidades também que as pessoas se tornam consumistas. Embora haja aquelas que entram em dívidas por não controlar essa vontade...

O publicitário e professor universitário Renato Frigo revela como são feitas as propagandas. "É feita muita pesquisa para entender a cabeça e os desejos desse público-alvo, planejando assim cada ação dentro de uma estratégia predefinida e aprovada pelas empresas", explica.

Ele afirma que as mulheres, em geral, são as mais suscetíveis ao consumo: "Podemos definir que as mulheres são mais emotivas na hora ao decidir comprar ou não, enquanto os homens são mais práticos e objetivos, por isso elas são alvos da maioria dos lançamentos".

Entretanto, Renato lembra que as mudanças sociais interferiram no aumento do consumo atualmente. "O consumo sofre constantes transformações que são reflexos de mudanças sociais. Até a década de 80 tínhamos o homem como principal provedor do lar e hoje esse papel pertence também a muitas mulheres, então o poder de decisão de compra está quase que totalmente nas mãos femininas", diz.

Psicologia

A terapeuta comportamental Ramy Arany explica, conforme a psicologia, o porquê de as mulheres serem as mais consumistas. Ela diz que apesar de ter influência da publicidade, o consumismo feminino geralmente vem do comportamento e de características em comum nelas. "A mulher se preocupa mais com sua aparência e com a opinião dos outros. Ela gosta de impressionar, de aparentar estar sempre atual e estende isto para a casa, para a família, para o trabalho, e para toda sua vida".

Os momentos de tristeza, então, são os piores para as pessoas consumistas. "É comum que a mulher, quando está triste, ir a uma loja e comprar algo para si, mesmo que não precise e isto já a deixa feliz", afirma Ramy.

Para evitar esse comportamento mais emocional que racional, tanto de mulheres quanto de homens consumistas, Ramy Arany dá algumas dicas:

- Se você está triste por algo que lhe aconteceu, comprar alguma coisa que lhe faça feliz é importante porque funciona como compensação emocional e ação antidepressiva, mas atente-se à sua situação financeira antes de se fazer um agrado;

- Observe suas tendências em relação à compulsão por comprar coisas e peça ajuda de um psicólogo ou terapeuta caso perceba que ela já está fora de seu controle;

- Busque desenvolver atividades que levem você ao autoconhecimento e crescimento pessoal, tornando-se uma pessoa mais profunda;

- Há também a questão ambiental... Note a utilidade do que você está comprando, caso contrário, você será mais uma a contribuir com o lixo planetário;

- Não permita que você seja alvo das estratégias do mercado consumista, reflita suas reais necessidades e situação financeira após sentir vontade em comprar algo;

- Você não precisa possuir muitas coisas para ser feliz ou ficar de bem com a vida, pois as pessoas devem apenas necessitar as coisas essenciais, como o equilíbrio de suas emoções e vida - que não dependem de consumir, e sim do seu poder de autocontrole para chegar ao equilíbrio.

Lembre-se: Consumir algo que você não precisa é natural e pode te satisfazer, mas excessivamente leva ao consumismo - aí sim algo problemático que deve ser evitado. Sua conta bancária e o meio ambiente agradecem!


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Personalidade: MADRE TEREZA - atos de Compaixão

Madre Teresa (1910-1997); freira católica que fundou os Missionários da Caridade em Calcutá, na Índia
 

 "Vamos tocar o morimbundo, os pobres, os solitários e indesejados de acordo com as graças que recebemos e não vamos ter vergonha ou sermos lento para fazer o trabalho humilde." Madre Teresa

A freira Madre Teresa de Calcutá foi canonizada no dia 4 de setembro (2016) e agora é a mais nova santa da Igreja Católica. No Vaticano, a cerimônia reuniu cerca de 120 mil pessoas em frente à Basílica de São Pedro.
O papa Francisco, que celebrou a cerimônia, disse que Madre Teresa era um exemplo da entrega da Igreja aos pobres e desfavorecidos. “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, por meio do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados”, enalteceu ele.

Madre Teresa foi canonizada porque são atribuídos à ela dois milagres. O segundo, inclusive, envolve um brasileiro. Marcílio Haddad, que vive em Santos (SP) foi diagnosticado com hidrocefalia e infecção cerebral. Ele só teria sido curado depois que sua família rezou para a agora santa.

Além do caso do brasileiro, também acredita-se que uma indiana chamada Monica Bersa conseguiu se curar de um tumor no estômago graças às orações de Madre Teresa.

  

 Madre Teresa nasceu em 27 de agosto de 1910 e estudou para se tornar uma freira a partir de 18 anos. Depois de terminar seu treinamento, ela fez seus votos e tornou-se Irmã Teresa. De 1931 a 1948, lecionou na Escola Secundária de Santa Maria em Calcutá, tornando-se a Madre Teresa, em 1937, depois de tomar sua  Procissão final de Votos. No entanto, sua vida mudou quando ela estava em um passeio de trem para seu retiro anual, em 1946. Durante o passeioMadre Teresa disse que recebeu um chamado de Deus para "servi-lo entre os mais pobres dos pobres."

 Com a permissão da Igreja Católica, a Madre Teresa começou a sua própria ordem, Os Missionários da Caridade, para servir aos mais pobres em Calcutá. No início ela ensinou nas escolas da rua. Eventualmente, ela abriu abrigos para ajudar aos moribundos, os leprosos e os órfãos. Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Quando ela recebeu o Prêmio Nobel, ela estava vestida no sari da mesma marca que ela usava nas ruas e convenceu o comitê a cancelar um jantar em sua honra, usando o dinheiro para "alimentar 400 crianças pobres por um ano na Índia." Sua descrição da missão das Missionárias da Caridade, ao aceitar o prêmio de paz foi: "para cuidar dos famintos, os nus, os sem-tetos, os aleijados, os cegos, os leprosos, todas aquelas pessoas que se sentem indesejadas, mal queridas, descuidadas por toda a sociedade, as pessoas que se tornaram um fardo para a sociedade e são desprezadas por todos. " Madre Teresa faleceu em 05 de setembro de 1997 depois de uma vida de serviço e amor aos "mais pobres dos pobres".

Mother Teresa (1910-1997); Catholic nun who founded the Missionaries of Charity in Calcutta, India


"Let us touch the dying, the poor, the lonely and the unwanted according to the graces we have received and let us not be ashamed or slow to do the humble work." Mother Teresa

Mother Teresa was born on August 27, 1910 and trained to become a nun starting at age 18. After finishing her training, she took her vows and became Sister Teresa. From 1931 to 1948, she taught at St. Mary's High School in Calcutta, becoming Mother Teresa in 1937 after taking her Final Procession of Vows. However, her life changed when she was on a train ride to her annual retreat in 1946. During the ride, Mother Teresa said she received a calling from God to "serve him among the poorest of the poor."

With permission from the Catholic Church, Mother Teresa began her own order, The Missionaries of Charity, to serve the poorest people in Calcutta. At first, she taught school in the street. Eventually, she opened shelters to help the dying, lepers and orphans. In 1979, Mother Teresa was given the Nobel Peace Prize. When she received the Nobel Prize, she was dressed in the same trademark sari she wore in the streets and convinced the committee to cancel a dinner in her honor, using the money instead to "feed 400 poor children for a year in India." Her description of the mission of The Missionaries of Charity when accepting the peace prize was: "to care for the hungry, the naked, the homeless, the crippled, the blind, the lepers, all those people who feel unwanted, unloved, uncared for throughout society, people that have become a burden to the society and are shunned by everyone."

Mother Teresa passed away on September 5, 1997 after a lifetime of service and love to the "poorest of the poor."